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Raposo, Otávio (2015). Novos tons de cidadania. Redes digitais e participação cívica-cultural entre os jovens da periferia. XI Reunión de Antropología del Mercosur.
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O. R. Raposo,  "Novos tons de cidadania. Redes digitais e participação cívica-cultural entre os jovens da periferia", in XI Reunión de Antropología del Mercosur, Montevidéu, 2015
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TY  - CPAPER
TI  - Novos tons de cidadania. Redes digitais e participação cívica-cultural entre os jovens da periferia
T2  - XI Reunión de Antropología del Mercosur
AU  - Raposo, Otávio
PY  - 2015
CY  - Montevidéu
AB  - O acesso às redes digitais e a uma série de dispositivos tecnológicos (computadores, smartphones, câmeras fotográficas/filmadoras) deixou de ser uma exclusividade das elites econômicas. Aproveitando-se disso, setores das classes desfavorecidas, em especial os jovens, passaram a criar novos meios de intervenção artística em áreas socialmente marcadas por processos de precarização. As crews e os coletivos culturais são formas privilegiados de os jovens da periferia impulsionarem projetos criativos, quando alargam redes de amizade e acedem às múltiplas subjetividades, saberes e visões de mundo presentes na vida urbana. Num contexto adverso que lhes nega, em muitos casos, a condição de cidadãos, utilizam-se das expressões artísticas para forjarem inovadores circuitos de sociabilidade, produção e consumo, passíveis de darem novos sentidos existenciais e potencializarem a formação de identidades coletivas que contrariam a lógica de atomização das metrópoles atuais. 
Inserida na minha pesquisa atual de pós-doutorado, esta comunicação quer refletir sobre as novas formas de participação cívica dos jovens da periferia de Lisboa e do Rio de Janeiro, tendo a dimensão artístico-cultural como eixo de análise. Para tal, procuro analisar o modo como dois coletivos – rappers e dançarinos de break dance vinculados a regiões periféricas de Lisboa (Arrentela) e do Rio de Janeiro (favelas da Maré) – apropriam-se das redes virtuais e tecnologias digitais para driblar o bloqueio da indústria cultural e impulsionar projetos artísticos que podem subverter as dinâmicas de segregação urbana, do racismo e da violência. 
ER  -