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Saleiro, Sandra Palma (2015). Algumas reflexões metodológicas em torno da auscultação da população transgénero. I Encontro Nacional da Secção Temática de Sexualidade e Género da Associação Portuguesa de Sociologia.
S. M. Saleiro, "Algumas reflexões metodológicas em torno da auscultação da população transgénero", in I Encontro Nacional da Secção Temática de Sexualidade e Género da Associação Portuguesa de Sociologia, Lisboa, 2015
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TY - CPAPER TI - Algumas reflexões metodológicas em torno da auscultação da população transgénero T2 - I Encontro Nacional da Secção Temática de Sexualidade e Género da Associação Portuguesa de Sociologia AU - Saleiro, Sandra Palma PY - 2015 CY - Lisboa AB - A atenção às pessoas que se situam, de algum modo, fora do sistema binário de sexo/género dominante foi negligenciada na sociologia até praticamente aos anos 1990 (com exceção de Garfinkel, 1967), mas é já sobretudo no presente século que o “transgénero” se estabelece como um objeto de pleno direito da disciplina, saindo das “margens” e ocupando um lugar de destaque nas teorizações não só especificamente sobre o transgénero, mas sobre o género, a sexualidade (Hines, 2010), as identidades, o corpo e até os direitos de cidadania e as políticas públicas. Também no contexto nacional o “vazio sociológico” acerca do tema, que acompanhava o “vazio social” (Saleiro, 2009) traduzido na invisibilidade social desta temática e desta população, começa a ser preenchido nos anos mais recentes, iniciando-se o processo de constituição de um património acumulado de conhecimento sobre o transgénero remetido à sociedade portuguesa. Torna-se assim pertinente a troca de experiências acerca dos desafios que se colocam à observação (em sentido lato) deste tipo de população em Portugal, dada a imprescindibilidade do recurso à “experiência vivida” (Namaste, 2000; Hines, 2007; Monro 2010) dos sujeitos sobre os quais se pretende constituir conhecimento, consensual entre as “propostas contemporâneas da sociologia” para o estudo do fenómeno. O projeto de investigação “Transexualidade e Transgénero: Identidades e Expressões de Género”, desenvolvido no CIES-IUL entre 2007 e 2010, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, constituiu uma pesquisa pioneira no contexto nacional, também a nível dos processos de recolha de informação no âmbito das ciências sociais tendo como sujeitos empíricos pessoas transexuais e transgénero, e, como tal, afigura-se como um bom ponto de partida para a partilha de experiências e de reflexões a esse nível (tal como discutido mais aprofundadamente em Saleiro, 2013). As suas potencialidades para uma reflexão deste tipo são alargadas pelo desenho da pesquisa contemplar estratégias metodológicas quantitativas e qualitativas. ER -