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Vieira, Jorge (2015). Consumos em rede não autorizados: Pirataria Digital em Portugal. Workshops de Investigação CIES-IUL.
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J. S. Vieira,  "Consumos em rede não autorizados: Pirataria Digital em Portugal", in Workshops de Investigação CIES-IUL, Lisboa, 2015
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TY  - CPAPER
TI  - Consumos em rede não autorizados: Pirataria Digital em Portugal
T2  - Workshops de Investigação CIES-IUL
AU  - Vieira, Jorge
PY  - 2015
CY  - Lisboa
AB  - Esta investigação sociológica analisou as modalidades de consumo e partilha em rede não autorizada de ficheiros digitais que, em grande medida, é classificado como pirataria, revelando um conflito latente entre práticas quotidianas dos utilizadores e discursos normativos das instituições.
Centrado nos utilizadores comuns e nos consumos para usos privados e sem fins comerciais, tomou-se este fenómeno de circulação informal de cultura enquanto duplamente propulsor e reflexo de transformações contemporâneas no campo dos media, quer das modalidades de mediação, acesso e distribuição em rede de bens culturais e informacionais, bem como dos papéis e práticas dos consumidores e utilizadores de internet.
A estratégia empírica, ancorada à realidade nacional, mobilizou um método misto explanatório e sequencial, desdobrado numa primeira abordagem longitudinal (2003-2013), mais extensiva e um nível de análise macro, recorrendo a uma série de seis inquéritos presenciais representativos da realidade portuguesa e um inquérito online (2014). Estes dados quantitativos foram de seguida enquadrados e complementados com técnicas de cariz mais qualitativo no terreno, tais como, a observação e etnografias, quer online, quer offline, conversas informais e entrevistas a utilizadores de internet jovens e jovens-adultos.
Tal caminho de pesquisa revelou que a denominada pirataria digital em rede constitui um dos principais formatos de mediação, acesso e distribuição a recursos simbólicos na contemporaneidade, estando estes consumos informais não autorizados mesclados sincreticamente e de forma não problemática, mas sim normalizada, no quotidiano, a par com os consumos autorizados. Um olhar sobre a relação entre sociedade, media e cultura que não enquadre estas formas de acesso não autorizados será sempre uma visão parcelar da realidade. 
ER  -