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Alves, D., Ramos, S. & Carvalho, H. (2015). Riscos psicossociais, stresse e sintomas de mal-estar: perceções dos trabalhadores e perfis de risco. XVI Encontro Nacional de Sociologia Industrial, das Organizações e do Trabalho Futuros do Trabalho: Políticas, Estratégias e Prospetiva.
D. Alves et al., "Riscos psicossociais, stresse e sintomas de mal-estar: perceções dos trabalhadores e perfis de risco", in XVI Encontro Nacional de Sociologia Industrial, das Organizações e do Trabalho Futuros do Trabalho: Políticas, Estratégias e Prospetiva, Lisboa, 2015
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TY - CPAPER TI - Riscos psicossociais, stresse e sintomas de mal-estar: perceções dos trabalhadores e perfis de risco T2 - XVI Encontro Nacional de Sociologia Industrial, das Organizações e do Trabalho Futuros do Trabalho: Políticas, Estratégias e Prospetiva AU - Alves, D. AU - Ramos, S. AU - Carvalho, H. PY - 2015 CY - Lisboa UR - http://www.apsiot.pt/images/sitexvien/xvienindex.html AB - Conhecer os riscos psicossociais que coabitam na organização, sobretudo através das perceções dos trabalhadores, tem vindo a ser reconhecido como elemento-chave do sucesso dos projetos em matéria de saúde e segurança no trabalho. Este artigo visa analisar as perceções dos trabalhadores sobre riscos psicossociais, stresse e sintomas de mal-estar físico e psicológico. Procuramos, em complemento, diagnosticar as fontes de risco psicossocial a que os trabalhadores se encontram mais expostos; identificar os fatores de ordem individual diferenciadores das perceções e, por último, definir perfis de risco com base em indicadores de mal-estar. A investigação baseia-se na análise estatística de uma amostra (n =117) de trabalhadores de uma empresa portuguesa de grande dimensão e do setor dos serviços. A recolha dos dados foi realizada através da aplicação de um questionário de avaliação de riscos psicossociais. Aproximadamente 98% dos inquiridos considera que o trabalho afeta diretamente a sua saúde. O trabalho no subsolo surge como a fonte de risco a que estão mais expostos. As perceções de exposição aos riscos psicossociais, de stresse e de sintomas de mal-estar variam significativamente segundo a idade e a sua antiguidade na empresa. As diferenças significativas verificam-se entre: (i) os mais jovens e os que que se encontram na faixa etária dos 46 e 55 anos e (ii) os trabalhadores com menos anos na empresa (<10) e os que têm uma antiguidade situada entre os 21 e os 30 anos. A frequência de sintomas de mal-estar aumenta significativamente à medida que a exposição aos riscos psicossociais e o stresse se tornam mais elevados. Os sintomas de mal-estar mais correlacionados com o stresse são, por ordem decrescente, as insónias, a depressão e as dores de cabeça. Identificamos três perfis de risco (baixo, médio e alto risco). Concluímos que a maioria dos trabalhadores está exposta a um baixo nível de vulnerabilidade no trabalho. ER -