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Pinheiro, N. (2015). Continuidades e descontinuidades, Fotografia e História, Questões metodológicas. Seminário Final de Projecto, CEHC.
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N. D. Pinheiro,  "Continuidades e descontinuidades, Fotografia e História, Questões metodológicas", in Seminário Final de Projecto, CEHC, Lisboa, 2015
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TY  - CPAPER
TI  - Continuidades e descontinuidades, Fotografia e História, Questões metodológicas
T2  - Seminário Final de Projecto, CEHC
AU  - Pinheiro, N.
PY  - 2015
CY  - Lisboa
AB  - 2014 – Continuidades, descontinuidades


Seguindo o que estava inscrito no plano de actividades o essencial do trabalho desenvolvido ao longo deste ano vem numa linha de continuidade com o que tenho vindo a fazer desde há vários anos. Houve, no entanto a concentração em duas linhas que foram o fundamental do trabalho ao longo deste ano.
Este ano também marca a partir de um call-for-papers de uma nova linha de trabalho em relação à qual espero poder apresentar alguma produção ainda este ano ou quanto muito no início do próximo. Trata-se de um trabalho sobre o Movimento Associativo dos Estudantes do Ensino Secundário que está em desenvolvimento, usando metodologias como História Oral, Micro-História. Neste momento já está razoavelmente estabelecida uma rede de informadores, já se iniciaram recolhas e entrevistas. Neste momento existem publicações On-line sobre o projeto, mas têm sobretudo o objetivo de divulgação.
Os objetivos para este ano estavam centrados em publicações, alguns matérias antigos estão por publicar. O trabalho desenvolvido, desde então, quer o meu, quer o que foi sendo publicado, colocava a necessidade de actualização, em especial no ponto de vista da metodologia. 
Neste momento e até face a novos estudos surgidos e a alguma bibliografia que não tinha disponível (embora continuem a ser poucos os no campo da história), tenho trabalhado nesta vertente, constatando que a inspiração em Walter Benjamin e na sua ideia da pobreza da imagem fotográfica é paradoxalmente dominante, já que é um pensador marxista e uma certa forma de pensamento marxista a ser revividos pelo post-modernismo. O que tenho defendido é exactamente o oposto, é a possibilidade de utilizar a fotografia como fonte para a História e é igualmente a importância quer do assunto da fotografia, quer a da forma como a fotografia é produzida.  
Esta tentativa de estabelecer uma metodologia tem tido o recurso ao estudo da historiografia da fotografia (apesar de não me considerar enquadrado nesta disciplina) e de como esta tem vindo a evoluir de um modelo técnico para um modelo mais artístico e recentemente para um modelo mais social. Também se torna necessário equacionar a relação História da Fotografia/ História de Arte. O estabelecimento de uma metodologia também tem como base a existência de uma série de textos teóricos em que desde o início da fotografia dá a história, como um dos campos possíveis de utilização da história. A utilização da imagem e da fotografia também tem vindo como proposta desde a “Nova História” nos anos 70, embora a penetração da imagem fotográfica desde o século XIX não tenha tido correspondência na produção historiográfica. 
As propostas metodológicas são assim o resultado da combinação do pensamento crítico sobre a fotografia, da História da Fotografia e da própria História com todo o seu alargamento de fontes, temas e métodos.

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