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Lázaro, João. (2015). Associativismo Operário na Sociedade Liberal (1850-1860). Espaços, redes e sociabilidades. Cultura e política no movimento associativo contemporâneo. 
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J. L. Carvalho,  "Associativismo Operário na Sociedade Liberal (1850-1860).", in Espaços, redes e sociabilidades. Cultura e política no movimento associativo contemporâneo. , Lisboa/Portugal, 2015
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TY  - CPAPER
TI  - Associativismo Operário na Sociedade Liberal (1850-1860).
T2  - Espaços, redes e sociabilidades. Cultura e política no movimento associativo contemporâneo. 
AU  - Lázaro, João.
PY  - 2015
CY  - Lisboa/Portugal
AB  - Esta comunicação pretende observar o associativismo operário entre 1850-1860, ou seja, deslindar esta vertente organizativa numa baliza cronológica moderadamente explorada pela historiografia. Uma década conhecida pela consolidação do projeto liberal com um forte espírito desenvolvimentista (Regeneração), que é também marcada por um importante despontar do movimento operário no espaço público. É neste período que importantes intelectuais socialistas (Sousa Brandão, Lopes de Mendonça, Henriques Nogueira, o operário tipográfico Vieira da Silva Júnior entre outros) começam a reivindicar e, sobretudo, a experimentar um associativismo operário como resposta à questão social. 
Pretendemos demonstrar que o associativismo operário neste período é formado por poderosas e íntimas ligações com o poder político liberal, nomeadamente com a edificação do Centro Promotor de Melhoramentos das Classes Laboriosas em 1852, que acabará por ser o grande dinamizador das associações operárias e um espaço heterógeno. Deste modo, é possível verificar que o associativismo operário usufrui de um papel participativo em vários assuntos da vida política nacional. É o caso dos cinco trabalhadores e sócios do Centro Promotor que por iniciativa governamental vão visitar a exposição Universal de Paris (1855), e o papel de destaque dado ao Centro Promotor durante a epidemia de febre-amarela em Lisboa (1857). Ao passo que os próprios dirigentes socialistas tentavam transformar os costumes e a socialização dos operários através do associativismo.
Simultaneamente, os governos e vários deputados liberais vão incentivar e reconhecer um importante papel ao associativismo operário publicamente. 
De facto, o associativismo é encarado por esta geração socialista como a grande assembleia operária, um espaço de debate, de participação, uma forma de comunicação e de socialização, havendo, inclusive, alguns pensadores socialistas e fervorosos apoiantes da associação que reivindicam o associativismo enquanto espaço de liberdade e até de igualdade de género.  
ER  -