Exportar Publicação
A publicação pode ser exportada nos seguintes formatos: referência da APA (American Psychological Association), referência do IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers), BibTeX e RIS.
Marchi, R. (2015). A identidade de Portugal no discurso da direita radical: do multirracialismo ao etnonacionalismo. Estudos Ibero-Americanos. 41 (2), 422-442
R. Marchi, "A identidade de Portugal no discurso da direita radical: do multirracialismo ao etnonacionalismo", in Estudos Ibero-Americanos, vol. 41, no. 2, pp. 422-442, 2015
@article{marchi2015_1732187818273, author = "Marchi, R.", title = "A identidade de Portugal no discurso da direita radical: do multirracialismo ao etnonacionalismo", journal = "Estudos Ibero-Americanos", year = "2015", volume = "41", number = "2", doi = "10.15448/1980-864X.2015.2.21889", pages = "422-442", url = "http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/iberoamericana/article/view/21889/13887" }
TY - JOUR TI - A identidade de Portugal no discurso da direita radical: do multirracialismo ao etnonacionalismo T2 - Estudos Ibero-Americanos VL - 41 IS - 2 AU - Marchi, R. PY - 2015 SP - 422-442 SN - 0101-4064 DO - 10.15448/1980-864X.2015.2.21889 UR - http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/iberoamericana/article/view/21889/13887 AB - A identidade da direita radical portuguesa do segundo pós-guerra é caracterizada pelo marco histórico do 25 de Abril de 1974. Antes da Revolução dos Cravos, a direita radical identificava-se, embora numa postura sempre crítica, com a cultura política nacionalista do regime autoritário e, principalmente, com o discurso pluricontinental e multirracial ligado ao mito do Portugal Império. O fim do Império com a queda do regime autoritário e a instauração da democracia torna a direita radical portuguesa um ator político antissistema com um discurso cada vez mais alheio ao mito de Portugal do Minho a Timor e mais próximo das posições identitárias e racialistas das extremas-direitas europeias e norte-americanas. Esta transformação gradual na cultura política da direita radical portuguesa coincide também com uma mudança geracional na militância desta área política no último quartel do século XX e na alvorada do século XXI. O artigo analisa as dinâmicas geracionais, organizativas e ideológicas que caracterizaram a direita radical portuguesa, através do discurso dos grupos nacionalistas surgidos no eclodir da Guerra do Ultramar em 1961 e do discurso do mais midiático grupo radical do final do século: o Movimento de Ação Nacional. ER -