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Pissarra, J. & Jesuino (2015). Emergentismo e complexidade nos pequenos grupos. Symposium Euritmia, Complexidade e Racionalidade numa Perspectiva Interdisciplinar.
J. J. Pissarra and J. C. Jesuino, "Emergentismo e complexidade nos pequenos grupos", in Symp. Euritmia, Complexidade e Racionalidade numa Perspectiva Interdisciplinar, 2015
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TY - CPAPER TI - Emergentismo e complexidade nos pequenos grupos T2 - Symposium Euritmia, Complexidade e Racionalidade numa Perspectiva Interdisciplinar AU - Pissarra, J. AU - Jesuino PY - 2015 AB - Emergentismo e complexidade nos pequenos grupos Ao nível dos pequenos grupos, sejam de dimensão mínima de três membros ou até de interações imaginadas não presenciais emergem efeitos de complexidade não menores dos que ocorrem em macro contextos naturais cruzando múltiplas variáveis. Os pequenos grupos são sistemas complexos, apresentando qualidades emergentes que não são diretamente inferidas das componentes internas de per si. A emergência brota do sinergismo e interação entre componentes do sistema-grupo-, difíceis de prever e controlar. A dinâmica natural dos grupos, sua evolução, mudança e auto-organização ilustram propriedades e processos emergentes com efeitos na sua estruturação interna e nos seus padrões de interação com o ambiente externo. Compreende-se que assim seja dada a própria complexidade derivada do comportamento humano sobretudo em situações interativas que ainda mais contribuem para a potenciar A psicologia social tem contribuído para a descrição sistemática de algumas regularidades que ocorrem na dinâmica dos pequenos grupos recorrendo a modelos e dispositivos experimentais de alcance e previsibilidade limitadas, dadas as múltiplas formas e níveis de causalidade que operam simultaneamente no decorrer da sua interação e atividade. Por essa razão é importante selecionar e desenvolver estratégias de investigação adequadas para enfrentar esses desafios. As ciências da computação vieram entretanto permitir introduzir novas metodologias para estudar as interações grupais recorrendo a simulações baseadas em hipóteses difíceis de validar no laboratório tradicional. Tais novos modelos e igualmente têm contribuído para enriquecer o debate que continua, para além da sofisticação técnica, incontornavelmente filosófico opondo o individualismo ao holismo- metodológicos. Os fenómenos que emergem nos grupos não são redutíveis a processos individuais e interpessoais e o desafio das novas propostas teórico metodológicas foca a sua atenção na natureza dinâmica e adaptativa dos grupos. ER -