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Gomes, CT & Mauritti, R (2016). Vidas em projeto: o espaço educativo como palco potenciador de diálogos entre gerações. IX Congresso Português de Sociologia | Portugal Território de Territórios.
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C. M. Gomes and M. D. Mauritti,  "Vidas em projeto: o espaço educativo como palco potenciador de diálogos entre gerações", in IX Congr.o Português de Sociologia | Portugal Território de Territórios, Faro, 2016
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TY  - CPAPER
TI  - Vidas em projeto: o espaço educativo como palco potenciador de diálogos entre gerações
T2  - IX Congresso Português de Sociologia | Portugal Território de Territórios
AU  - Gomes, CT
AU  - Mauritti, R
PY  - 2016
CY  - Faro
AB  - A presente pesquisa analisa o papel da educação nas sociedades envelhecidas, nomeadamente na promoção de novas formas de diálogo e partilha de experiências entre gerações. Considerando aquele que é o movimento multiforme do fenómeno de envelhecimento, é proposta uma análise da complexidade de dinâmicas de relações que se jogam entre, por um lado, as possibilidades de aprendizagem e aquisição cultural subjacentes na oferta educativa e, por outro lado, as escolhas, orientações e vivências de reconfiguração identitária promovidas naqueles e naquelas que compõem os segmentos etários mais velhos de novos públicos, não tradicionais, da população estudantil. A abordagem desenvolvida, assente num estudo de caso desenvolvido na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, articula dois níveis de análise: no plano macro-meso considera os impactos e desafios assumidos pela Universidade nas configurações de lifelong learning face às possibilidades de participação ativa dos cidadãos em fases mais avançadas das suas vidas num espaço de partilha intergeracional - ainda que fortemente subordinado a lógicas prevalecentes de educação-formação de população juvenil. No plano micro (onde se centra a presente comunicação), equacionam-se essas experiências nas suas relações com o desenvolvimento de competências de literacia, que variam de acordo com as estruturas de oferta formativa (formal e não formal), procurando-se compreender diferentes protagonismos subjacentes à retoma a contextos de educação-formação. Neste plano, focado numa análise de recursos, práticas e orientações de indivíduos com mais de 50 anos mobilizados em atividades de formação, propõe-se uma abordagem compreensiva de preferências por experiências de educação-formação. Os resultados de análises já desenvolvidas, de caracterização destes alunos, permitem o seu posicionamento em “padrões de vida de velhice distintiva” (Mauritti, 2004), delimitados por condições estruturais de favorecimento social. No mapeamento das experiências que demarcam as suas escolhas e orientações na ‘retoma à faculdade’, narrativas de (re)descoberta de si, de possibilidade de concretização de projetos de vida significativos ou de busca de alternativas a situações de rotura em ciclos de vida mais avançados (decorrentes de situações de desemprego de longa duração, reforma, perda do cônjuge, etc.), acabam por espelhar diálogos diferenciados e transições de vida, afinal, partilhados numa orientação comum de projeto educativo sempre, potencialmente, em atualização.
ER  -