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Carapinheiro, G. & Pintassilgo, S. (2016). Retrato da Feminização da Profissão Médica no Feminino. IX Congresso Português de Sociologia.
G. M. Carapinheiro and S. I. Pintassilgo, "Retrato da Feminização da Profissão Médica no Feminino", in IX Congr.o Português de Sociologia, Faro, 2016
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TY - CPAPER TI - Retrato da Feminização da Profissão Médica no Feminino T2 - IX Congresso Português de Sociologia AU - Carapinheiro, G. AU - Pintassilgo, S. PY - 2016 CY - Faro UR - http://www.aps.pt/ix_congresso/ AB - No estudo que aqui se apresenta procura-se identificar novas formas de estruturação da profissão médica, resultantes da sua progressiva feminização. Um primeiro estudo quantitativo sobre a realidade da profissão médica em Portugal revelava já, há cerca de duas década atrás, os efeitos da sua permeabilidade a novos fatores de mudança, mas também a persistência de padrões cristalizados, no que diz respeito às relações de género na incursão pelas especialidades e pela própria profissão. Por seu lado, as abordagens qualitativas vêm desvendando, na história da profissão médica, o cruzamento de novos processos e a confluência de múltiplas tendências na (re)estruturação dos perfis profissionais dos médicos portugueses. No retrato que aqui se apresenta, que se pretende diacrónico e sustentado pela dimensão temporal, definem-se os atuais traços estruturais desta profissão, que revelam a emergência de importantes nós problemáticos na relação homens/mulheres . Pretende-se uma análise compreensiva dos resultados decorrentes de uma abordagem quantitativa realizada ao longo de três eixos de evolução da profissão médica – crescimento do número de homens e mulheres; escolha das especialidades médicas para o exercício da profissão; e movimentos de ocupação/desocupação de homens e mulheres entre “velhas” e “novas” especialidades médicas. As fontes de informação que suportam a análise são de natureza oficial, pública e privada. Assim, para o período de 1991 a 2014, considerou-se a informação das Estatísticas da Saúde, publicadas pelo Instituto Nacional de Estatística, bem como a informação relativa à inscrição dos profissionais na Ordem dos Médicos, em função da especialidade. As tendências observadas para o período coberto pela análise têm por cenário de base uma evolução crescente do número de médicos em Portugal, reforçada a partir de meados da década de 1990. Esse crescimento tem implícito um processo de feminização, cujo efeito é a retração da supremacia masculina, em número de médicos, na profissão. Em paralelo, assiste-se ao surgimento e afirmação de novas especialidades que motivam novas dinâmicas de distribuição de homens e mulheres, em que estarão subjacentes eventuais ajustamentos às renovações e inovações das ideologias profissionais médicas, que as abordagens qualitativas têm vindo a revelar. A partir dos eixos referidos, identificamos processos de adaptação da profissão médica à introdução de novos quadros de relações profissionais, nomeadamente, no que respeita à articulação entre a evolução da estrutura de género e a diversificação do conjunto de especialidades médicas. ER -