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Sampaio, S. (2016). “Conquistadores, colonos ou turistas? Discursos e práticas de mobilidade nos documentários coloniais de Angola e Moçambique (1950-74)”. VI Congresso da APA – Associação Portuguesa de Antropologia, “Futuros Disputados”.
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P. S. Sampaio,  "“Conquistadores, colonos ou turistas? Discursos e práticas de mobilidade nos documentários coloniais de Angola e Moçambique (1950-74)”", in VI Congr.o da APA – Associação Portuguesa de Antropologia, “Futuros Disputados”, Coimbra, 2016
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TY  - CPAPER
TI  - “Conquistadores, colonos ou turistas? Discursos e práticas de mobilidade nos documentários coloniais de Angola e Moçambique (1950-74)”
T2  - VI Congresso da APA – Associação Portuguesa de Antropologia, “Futuros Disputados”
AU  - Sampaio, S.
PY  - 2016
CY  - Coimbra
AB  - Esta comunicação analisa a relação entre discursos e práticas de mobilidade (coloniais e turísticas) na ‘África Portuguesa’, a partir do visionamento, no Arquivo Nacional de Imagens em Movimento (ANIM), de documentários sobre Angola e Moçambique (1950-1974), e dos testemunhos orais de técnicos e realizadores de alguns desses filmes. Na maior parte dos filmes que visionámos, identificámos duas fortes tendências: a colocação das práticas e dos discursos turísticos ao serviço da inculcação ideológica do Estado Novo (um uso já bem apurado nos documentários domésticos); e a colocação dessas práticas e desses discursos ao serviço das políticas de povoamento das colónias. A partir dos anos 60, seguindo uma tendência internacional, o turismo começa a surgir como uma actividade económica autónoma. O alvo principal são agora os turistas (sobretudo estrangeiros), que o luxo de hotéis recém-construídos e a promessa de exotismo e aventura procuram aliciar. É então que a versão luso-tropicalista e multirracial do colonialismo português tardio encontra eco nas imagens de modernidade e cosmopolitismo mobilizadas pela actividade turística. Perante a riqueza destas imagens – mas também perante a consciência dos seus limites para a construção de hipóteses históricas ou antropológicas – ensaiámos uma metodologia que procura recuperar o ‘fora-das-imagens’ e o ‘atrás da câmara’, i.e. os mecanismos de produção e recepção que terão estado na origem destas imagens. Por outras palavras, aos discursos e práticas coloniais e turísticas manifestos procurámos acrescentar os discursos e as práticas cinematográficas imanentes, mas invisíveis. Para o efeito, entrevistámos técnicos e realizadores (ou, num caso, um familiar próximo) envolvidos na produção de alguns desses filmes. As entrevistas foram feitas no âmbito do projecto exploratório ‘Atrás da câmara: práticas de visualidade e mobilidade no filme turístico português’ (EXPL/IVC-ANT/1706/2013), desenvolvido entre Abril de 2014 e Setembro de 2015, com o financiamento de fundos nacionais através da FCT/MCTES.
ER  -