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Saleiro, Sandra Palma (2009). Identidades de Homens e Mulheres Transexuais. IV Congresso da Associação Portuguesa de Antropologia.
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S. M. Saleiro,  "Identidades de Homens e Mulheres Transexuais", in IV Congr.o da Associação Portuguesa de Antropologia, Lisboa, 2009
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TY  - CPAPER
TI  - Identidades de Homens e Mulheres Transexuais
T2  - IV Congresso da Associação Portuguesa de Antropologia
AU  - Saleiro, Sandra Palma
PY  - 2009
CY  - Lisboa
AB  - Pretende-se na presente comunicação dar conta dos primeiros resultados obtidos com o projecto “Transexualidade e transgénero: identidades e expressões de género”, desenvolvido no CIES-ISCTE, com financiamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), que constitui uma das primeiras abordagens da temática no âmbito das ciências sociais em Portugal. 
Do vasto leque de expressões de género que o termo aglutinador “transgénero” inclui, nesta comunicação centrar-nos-emos apenas nas pessoas que designamos como transexuais, entendidas como indivíduos cujo género é permanentemente sentido e expressado como o oposto ao que lhes foi atribuído à nascença. 
A transexualidade revela-se um terreno fértil para as discussões em torno da feminilidade e da masculinidade, do que é ser homem e do que é ser mulher íntima e socialmente. No decurso das entrevistas biográficas e das incursões etnográficas realizadas sobressaiu a diferença a nível de identidades de género e de percursos sociais de homens e de mulheres transexuais, revelando-se pois as variáveis sexo/género, tal como para a população cisexual, como umas das principais variáveis produtoras de diferenças. Só que neste caso a complexidade analítica é acrescida, uma vez que obriga a jogar com uma dupla referência: o sexo/género atribuído e o sentido e/ou expressado.
Para a análise das identidades transexuais, há ainda que ter em conta estarmos perante identidades fortemente medicalizadas, existindo uma “narrativa clássica da transexualidade” oriunda das ciências médicas, à qual se têm vindo a juntar mais recentemente, e com frequência em oposição, novas referências ou referências alternativas construídas a partir de movimentos vindos de “dentro”.

ER  -