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Saleiro, Sandra Palma (2016). Diversidade de Género na Infância: desafios e potencialidades para a compreensão do (trans)género. IX Congresso Português de Sociologia.
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S. M. Saleiro,  "Diversidade de Género na Infância: desafios e potencialidades para a compreensão do (trans)género", in IX Congr.o Português de Sociologia, 2016
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TY  - CPAPER
TI  - Diversidade de Género na Infância: desafios e potencialidades para a compreensão do (trans)género
T2  - IX Congresso Português de Sociologia
AU  - Saleiro, Sandra Palma
PY  - 2016
AB  - A presente comunicação centra-se nas crianças diversas em termos de género, ou seja, aquelas que se afastam, na sua expressão de género, de diferentes modos, daquilo que é socialmente esperado face ao sexo que lhes foi atribuído à nascença. As “crianças trans” ou “crianças diversas em termos de género” estão a emergir como uma nova identidade, não porque não tivessem existido antes, como mostram as narrativas de parte das pessoas trans adultas (Saleiro 2013), mas porque estão agora a ser reconhecidas enquanto tal. Estamos, sobretudo desde a segunda década do presente século, a assistir ao surgimento da primeira geração de crianças a crescer com a possibilidade de expressar e partilhar o seu sentido de género em todas as dimensões da sua vida. A recente visibilidade de crianças trans coloca desafios a muitos níveis, incluindo à própria sociologia e aos/às sociólogos/as, “proporcionando uma oportunidade única de olhar para uma categoria social emergente em formação” (Meadow, 2013). Pretende-se, nesta comunicação, refletir sobre as condições que têm vindo a possibilitar o reconhecimento das crianças diversas em termos de género, a que não será alheia a crescente recolocação, nas ciências sociais, das identidades e expressões de género trans, não como uma patologia ou perturbação, mas como modos de identificação e de expressão de género socialmente minoritárias (Monro, 2010; Hines e Sanger, 2010) e, nas ciências médicas, o seu entendimento como parte da diversidade de expressão da humanidade (Ehrensaft, 2012; Menvielle, 2012; Spack e outros, 2012). Destaca-se, ainda, neste processo, o papel desempenhado pelos movimentos sociais e políticos de defesa dos direitos das pessoas trans (como a TransGenderEurope). Pretende-se também discutir o potencial do fenómeno para a desconstrução de noções dominantes sobre a natureza e a constituição do género (e para repensar a “autenticidade”); para a consciencialização mais alargada da descolagem entre “identidade de género” e “orientação sexual” ou “sexualidade”; e, finalmente, para uma melhor compreensão do “transgénero” e da “diversidade de género”.
ER  -