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Pintassilgo, S. (2016). A evolução da mortalidade materna em Portugal. V Congresso Português de Demografia, 6 e 7 de outubro, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian.
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S. I. Pintassilgo,  "A evolução da mortalidade materna em Portugal", in V Congr.o Português de Demografia, 6 e 7 de outubro, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2016
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@misc{pintassilgo2016_1714531738226,
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	title = "A evolução da mortalidade materna em Portugal",
	year = "2016",
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	url = "http://www.apdemografia.pt"
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TY  - CPAPER
TI  - A evolução da mortalidade materna em Portugal
T2  - V Congresso Português de Demografia, 6 e 7 de outubro, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian
AU  - Pintassilgo, S.
PY  - 2016
CY  - Lisboa
UR  - http://www.apdemografia.pt
AB  - O estudo que aqui se apresenta tem como objetivo a análise da mortalidade materna em Portugal. 
Na análise consideram-se três questões fundamentais: 1) a definição e a discussão do conceito de mortalidade materna e das respetivas medidas de análise; 2) a identificação do percurso evolutivo do fenómeno em Portugal, a partir do início do século XX, até aos nossos dias, situando a sua especificidade no contexto evolutivo mais abrangente do fenómeno da mortalidade em geral; 3) a consideração dos resultados das medidas da mortalidade materna enquanto indicadores das condições sanitárias das populações mas também enquanto indicadores sociais, em função da referenciação da sua evolução à de outros fenómenos demográficos, como a mortalidade infantil e a fecundidade, respetivamente. 
Os indicadores considerados têm suporte conceptual e metodológico na análise demográfica. O fenómeno central do estudo – a mortalidade materna – é medido pela taxa que relaciona os óbitos maternos com os nados-vivos ocorridos ao longo de um ano civil, bem como por indicadores decorrentes da construção de tábuas de mortalidade materna. 
As fontes de informação consultadas foram as estatísticas oficiais publicadas a partir do ano de 1913, ano a partir do qual passou a ser disponibilizada informação relativa aos óbitos em função da causa de morte materna, critério que definiu o limite temporal inicial da nossa pesquisa. No âmbito das Estatísticas Demográficas disponibilizadas pelo Instituto Nacional de Estatística, foram ainda considerados dados referentes aos restantes fenómenos analisados, nomeadamente, a mortalidade, a mortalidade infantil, a natalidade e a fecundidade. 
As tendências evolutivas identificadas apontam para a correspondência entre a grande diminuição de frequência da mortalidade materna e a mudança radical na frequência das causas. 
A diminuição drástica da frequência do fenómeno sugere a existência de novos contornos dos riscos associados à saúde materna, mais subtis e diversificados, merecendo abordagens teóricas e empíricas alternativas e que garantam uma articulação estreita e cruzada com as condições sociodemográficas e assistenciais do nascimento.

ER  -