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Mauritti, R & Ávila, P. (2016). A classificação de profissões na investigação em sociologia:  desafios conceptuais e formas de operacionalização. Os Desafios da Investigação: experiências de pesquisa e reflexividade.
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M. D. Mauritti and P. D. Ávila,  "A classificação de profissões na investigação em sociologia:  desafios conceptuais e formas de operacionalização", in Os Desafios da Investigação: experiências de pesquisa e reflexividade, Lisboa, 2016
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TY  - CPAPER
TI  - A classificação de profissões na investigação em sociologia:  desafios conceptuais e formas de operacionalização
T2  - Os Desafios da Investigação: experiências de pesquisa e reflexividade
AU  - Mauritti, R
AU  - Ávila, P.
PY  - 2016
CY  - Lisboa
AB  - A utilização da nomenclatura internacional de profissões da OIT (atual ISCO 98 / CPP2010), constitui um recurso incontornável na incorporação em base de dados de um dos indicadores mais relevantes na compreensão de processos de reconfiguração socioprofissional que atravessam as sociedades contemporâneas. O indicador de profissão não apenas serve de base na construção de indicadores compósitos, como nos permite, por si só e em cruzamento com outros indicadores, perspetivar tendências de inovação tecnológica e de reposicionamento de diferentes sectores produtivos, dando conta, por exemplo, de novas formas de estruturação da divisão social do trabalho e de delimitação de saberes técnicos e periciais. 

 A pergunta sobre profissão tem, pois, uma presença quase obrigatória nos instrumentos de inquirição, seja por entrevista ou questionário. É, porém, uma pergunta, frequentemente, com resposta de difícil interpretação, quer porque o descritivo obtido no registo qualitativo de resposta não tem qualidade quer, no extremo oposto, porque na sua complexidade aquele posiciona os sujeitos em zonas de fronteira e polivalência profissional.

De acordo com a Recomendação da União Europeia 2009/824/CE, a referida nomenclatura tem utilização obrigatória na produção de estatísticas oficiais, sendo recomendado pelo CSE (deliberação 967/2010) que outras instâncias, nomeadamente projetos de pesquisa que visam a produção de conhecimento harmonizado para comparação internacional, também a apliquem. Ora, é esperado que na utilização desta classificação, os agentes que decidem como classificar estejam bem cientes dos conceitos e critérios que a mesma tem subjacentes na sua organização. A experiência confirma que nem sempre é assim. É nesta linha que se situa o principal contributo desta apresentação: definir conceitos e estabelecer recomendações operatórias que facilitem a harmonização, comparabilidade e controlo de qualidade em momentos-chave de realização de uma investigação que toma como dimensão analítica a abordagem dos indicadores socioprofissionais e o uso da nomenclatura estandardizada de classificação de profissões. As orientações e os procedimentos seguidos no pré-teste do PIAAC em Portugal - Programme for the International Assessment of Adult Competencies - servirão como exemplos de boas práticas na implementação destas orientações.
ER  -