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Clemente, M. (2016). Trafico de mulheres para exploração sexual: entre políticas securitárias e invisibilidade. Summer School "Políticas y prácticas de diversidade cultural: experiencias en Europa y América Latina".
M. Clemente, "Trafico de mulheres para exploração sexual: entre políticas securitárias e invisibilidade", in Summer School "Políticas y prácticas de diversidade cultural: experiencias en Europa y América Latina", Lisboa, 2016
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TY - CPAPER TI - Trafico de mulheres para exploração sexual: entre políticas securitárias e invisibilidade T2 - Summer School "Políticas y prácticas de diversidade cultural: experiencias en Europa y América Latina" AU - Clemente, M. PY - 2016 CY - Lisboa AB - Ao longo da última década, a necessidade de adaptação às políticas europeias de combate ao tráfico de seres humanos (TSH) atraíu a atenção sobre o tema em Portugal e, desde 2007, teve início a construção de um sistema de combate ao TSH e assistência às vítimas. A partir de uma análise atenta dos dados e da investigação, o paper propõe uma reflexão sobre as repostas políticas e as práticas de intervenção que têm caraterizado a experiência portuguesa. Um forte estigma, um humanitarismo sexual, e um paradigma securitário de gestão do TSH são alguns dos elementos que contribuem para manter as vítimas – especialmente mulheres, estrangeiras, com uma experiência de exploração sexual – fora das estimativas produzidas anualmente a nível ministerial, do sistema Português de assistência às vítimas de tráfico, bem como das experiências de pesquisa empírica sobre o tema. Uma prolongada experiência etnográfica exige uma reflexão crítica sobre os desafios éticos, metodológicos e políticos que o problema coloca aos diferentes atores: a prática etnográfica, os agentes governamentais e não-governamentais. ER -