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Isidoro, I., Marat-Mendes, T. & Tângari, V. R. (2016). O desenvolvimento dos caminhos-de-ferro em Portugal e no Brasil: Uma análise comparativa e morfológica dos territórios atravessados por estas infraestruturas. In Correia, J., e Bandeira, M. (Ed.), Os espaços da morfologia urbana: Atas da 5.ª Conferência Internacional da Rede Lusófona de Morfologia Urbana, PNUM 2016. (pp. 907-917). Guimarães: Escola de Arquitectura da Universidade do Minho.
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I. D. Isidoro et al.,  "O desenvolvimento dos caminhos-de-ferro em Portugal e no Brasil: Uma análise comparativa e morfológica dos territórios atravessados por estas infraestruturas", in Os espaços da morfologia urbana: Atas da 5.ª Conferência Internacional da Rede Lusófona de Morfologia Urbana, PNUM 2016, Correia, J., e Bandeira, M., Ed., Guimarães, Escola de Arquitectura da Universidade do Minho, 2016, pp. 907-917
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TY  - CPAPER
TI  - O desenvolvimento dos caminhos-de-ferro em Portugal e no Brasil: Uma análise comparativa e morfológica dos territórios atravessados por estas infraestruturas
T2  - Os espaços da morfologia urbana: Atas da 5.ª Conferência Internacional da Rede Lusófona de Morfologia Urbana, PNUM 2016
AU  - Isidoro, I.
AU  - Marat-Mendes, T.
AU  - Tângari, V. R.
PY  - 2016
SP  - 907-917
CY  - Guimarães
UR  - https://pnum2016.weebly.com/
AB  - O desenvolvimento dos caminhos-de-ferro desempenhou desde o século XIX um papel importante na estruturação do território. A sua implementação deu a conhecer diversas soluções bem como distintos ciclos de desenvolvimento socioeconómico, nos vários pontos do globo onde esta ocorreu. Em Portugal, os caminhos-de-ferro constituíram o primeiro elemento estruturador do território, desvinculado das rotas marítimas e fluviais, a estabelecer-se de forma sistemática a interligar o país. No Brasil, os caminhos-de-ferro estruturaram e transformaram um território em parte virgem de ocupação, favorecendo a expansão urbana do litoral em direção ao interior do país. Foram os lucros provindos do comércio de bens coloniais, à priori operado por via hídrica, que motivaram a construção ferroviária nos dois países. Este comércio estendeu-se para o sistema ferroviário e iniciou a estruturação do território a partir de uma nova infraestrutura com uma lógica distinta. Este trabalho expõe, de forma inédita, através da análise conjunta, os resultados desta conduta nos dois países, inseridos em contextos diferentes.
Assim, através de uma análise comparativa dos processos de evolução e desenvolvimento físico-territorial das linhas férreas portuguesas e brasileiras entre 1850 e 2015, busca-se aqui contribuir para a pertinência do estudo do impacto das infraestruturas ferroviárias na transformação morfológica dos territórios por elas atravessados. A aplicação do método seguido por este estudo permitiu identificar a relação dos investimentos na estrutura ferroviária e a estruturação da paisagem das regiões atravessadas por estas infraestruturas. Consequentemente, é-nos possível aferir, para os dois casos de estudo: (i) os traçados propostos nas tentativas de criação de planos ferroviários; e (ii) as repercussões deste novo meio de transporte no território, em especial na estruturação ou reestruturação de centralidades. 
Os resultados deste trabalho permitem-nos concluir que, em ambos os casos, a estruturação do território foi condicionada pela vontade do capital privado e pela legislação criada para a construção ferroviária e o planeamento dos transportes. Em Portugal resultou no reforço de ligações já existentes entre as cidades do interior com Lisboa e Porto . No Brasil, os caminhos-de-ferro foram responsáveis pela criação de centros urbanos e de áreas de produção agropecuária e industrial, factor que condicionou um compromisso ambiental com áreas florestadas ou de preservação. Finalmente, o desenvolvimento dos caminhos-de-ferro, teve um papel fundamental na organização da comunicação entre os centros urbanos. Ressalva-se, consequentemente, a necessidade da integração desta temática aos estudos da forma e da paisagem urbana.
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