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Marques Alves, P. (2016). Os usos da Internet e dos social media pelos sindicatos do setor da saúde em Portugal. VI Congresso da Associação Portuguesa de Antropologia – Futuros Disputados.
P. J. Alves, "Os usos da Internet e dos social media pelos sindicatos do setor da saúde em Portugal", in VI Congr.o da Associação Portuguesa de Antropologia – Futuros Disputados, Coimbra, 2016
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TY - CPAPER TI - Os usos da Internet e dos social media pelos sindicatos do setor da saúde em Portugal T2 - VI Congresso da Associação Portuguesa de Antropologia – Futuros Disputados AU - Marques Alves, P. PY - 2016 CY - Coimbra AB - Tentando ultrapassar os “tempos difíceis” (Chaison, 1996) que vêm enfrentando, os sindicatos têm vindo a desenvolver ações diversificadas visando a sua revitalização (Frege and Heery, 2003). Entre elas conta-se a utilização das TIC, em particular a Internet. Segundo Pinnock (2005), os sindicatos só muito tardiamente reconheceram o potencial destas tecnologias, mas elas encontram-se hoje amplamente difundidas no mundo sindical. Há autores que defendem inclusivamente que contribuem para uma transformação qualitativa das estruturas sindicais, consubstanciada na emergência de novas formas organizativas. Os conceitos de E-union (Darlington, 2000), Cyber Union (Shostak, 2002), Open-source unionism (Freeman e Rogers, 2002) ou Sindicalismo 2.0 (Gutiérrez-Rubi, 2009) são disso exemplos. No fundo, estes autores filiam-se na perspetiva ciber-otimista que defende que os espaços de mediação presentes na Internet criam as condições para um aprofundamento da democracia organizacional e para uma superação da lei de ferro da oligarquia (Michels, 2001 [1911]), ao resolverem o problema da apatia e do desinteresse pela participação cívica e política (Cardoso, 2006), ao mesmo tempo que têm um efeito mobilizador (Castells, 2012). Esta comunicação tem como objetivo analisar a utilização dos social media pelos sindicatos portugueses do setor da saúde e compreender se eles estão ou não a retirar todas as potencialidades da Web 2.0 (O’Reilly, 2005) e a construir um sindicalismo em rede que contribua para a sua revitalização. A principal conclusão é que estas organizações se encontram muito longe de conseguir alcançar esse desiderato, estando essa presença mais próxima do que Shostak (2002) designou por Cyber Drift. ER -
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