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Ribeiro, T. D., Ferreira, P. A. & Vaz, Maria João (2016). A Criação de Valor Partilhado no Modelo de Negócio do Rock in Rio – Um Estudo Exploratório. I Jornadas de Empreendedorismo e Estudos da Cultura.
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T. D. Ribeiro et al.,  "A Criação de Valor Partilhado no Modelo de Negócio do Rock in Rio – Um Estudo Exploratório", in I Jornadas de Empreendedorismo e Estudos da Cultura, Lisboa, 2016
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TY  - CPAPER
TI  - A Criação de Valor Partilhado no Modelo de Negócio do Rock in Rio – Um Estudo Exploratório
T2  - I Jornadas de Empreendedorismo e Estudos da Cultura
AU  - Ribeiro, T. D.
AU  - Ferreira, P. A.
AU  - Vaz, Maria João
PY  - 2016
CY  - Lisboa
AB  - A criação de valor partilhado (CVP) é um conceito recente, proposto por Porter e Kramer em 2006, num artigo publicado na Harvard Business Review (HBR), e desenvolvido pelos mesmos autores em 2011 num outro artigo na mesma revista. O CVP pretende assumir-se, por um lado, como uma alternativa mais abrangente às abordagens tradicionais da responsabilidade social empresarial e sustentabilidade e, por outro, como uma nova forma de ver e pensar no capitalismo visando colmatar as lacunas da abordagem da maximização do valor para o acionista. Neste particular, defende a integração dos problemas sociais na estratégia empresarial e, a partir daqui, a procura de novas fontes de vantagem competitiva mediante resolução daqueles problemas.
Este estudo está estruturado em duas partes. A primeira, de índole teórica, baseada na revisão de literatura, visa contribuir para uma melhor compreensão e aplicação prática do CVP. A segunda, de cariz empírico e exploratório, visa encontrar indícios da prática do CVP nas políticas de sustentabilidade do Rock in Rio e a sua inserção no respetivo modelo de negócio. 
Seguiu-se uma metodologia qualitativa, de natureza descritiva e narrativa, e utilizou-se a técnica de análise de conteúdo, de materiais divulgados em meios de comunicação social, e inerente construção de um índice de presença.
Chegámos a três conclusões principais exploratórias. Primeira, a abordagem do CVP é, simultaneamente, diferente de responsabilidade social, sustentabilidade e filantropia, e um mix destes programas. Segunda, não encontrámos evidências sólidas da prática de uma genuína filosofia de CVP no Rock in Rio. Todavia, detetámos vestígios da CVP no elemento canais de comunicação do modelo de negócio. Ressalve-se que esta conclusão pode estar condicionada pela principal limitação do estudo enunciada abaixo. Terceira, em nossa opinião, caso existisse uma autêntica CVP esta posicionava-se no bloco propostas de valor em articulação com os principais segmentos de clientes e parceiros chave.
A principal limitação do estudo reside na falta de informação direta, para efeitos de triangulação, dado não ter sido possível obter resposta em tempo útil ao questionário enviado ao Rock in Rio.
Devido à ideologia subjacente e à natureza do negócio do Rock in Rio, este tem a ganhar com a adoção clara de uma genuína filosofia de CVP que contribua simultaneamente para a realização de valor económico e valor social efetivo e não apenas como um elemento de comunicação e marketing positivo.
ER  -