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Silva, Daniela (2016). A (re)definição do Hospital no sistema assistencial Português – Um debate internacional e conceptual durante o Século XIX. Congresso Internacional “Políticas Sociais, Saúde e Cidadania”.
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D. D. Silva,  "A (re)definição do Hospital no sistema assistencial Português – Um debate internacional e conceptual durante o Século XIX.", in Congr.o Internacional “Políticas Sociais, Saúde e Cidadania”, Lisboa, IHC-FCSH, Universidade Nova de Lisboa, 2016
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TY  - CPAPER
TI  - A (re)definição do Hospital no sistema assistencial Português – Um debate internacional e conceptual durante o Século XIX.
T2  - Congresso Internacional “Políticas Sociais, Saúde e Cidadania”
AU  - Silva, Daniela
PY  - 2016
CY  - Lisboa, IHC-FCSH, Universidade Nova de Lisboa
UR  - https://congressopssc.wordpress.com/
AB  - Resumo
Os estados e todo o discurso político-cultural em que se enquadram as suas políticas sociais tiveram, certamente, o seu efeito na esfera das mentalidades, nomeadamente, no que se refere a concepções sobre pobres, doentes ou doença, assim como, também incidiram, através de reformas legislativas, nas práticas e princípios subjacentes aos próprios institutos e equipamentos assistenciais que interagiam com este universo populacional. Contudo, é também uma influência que pode ou não, estar em sintonia com outros tipos de poder, designadamente, a medicina e o conhecimento científico.
Assim, um conjunto de políticas públicas, que pugnavam pela felicidade dos povos, bem como cuidados de saúde e assistência às mais variadas formas da pobreza formuladas, foram revistas, reformadas e idealizadas também pela classe médica, enquanto agentes e actores sociais legítimos, sobre as estruturas de controlo social existentes durante o século XIX. 
Esta classe profissional, que foi nomeada pelos próprios Estados para certificar, em nome da ciência, as suas medidas legislativas, quer através da polícia médica, quer em questões relacionadas com a saúde pública, adquiriram, capitalizando essa legitimação política do poder central, uma posição na estrutura social de responsabilidade em interferir em outras questões que, apesar de se referirem a assistência e cuidados médicos, estava confinada e limitada à acção política governamental. Edifícios hospitalares e construções, a sua administração, as suas práticas e funções, foram matérias apropriadas por estes «novos agentes» e amplamente debatidas entre eles, entrando em rota de colisão com as preocupações económicas e sociais inerentes às políticas de Estado, que eram de facto, bem diferentes das implicadas nos discursos médicos. Enquanto alguns clínicos reivindicavam a extinção dos hospitais por os considerarem obsoletos e prejudiciais, outros percebiam-nos como passíveis de um processo de clinicalização, tornando-os assim, úteis e benéficos institutos para a sociedade e prática médica. 
Contudo, o contexto hospitalar Português apresenta-se como singular quando comparado à geografia europeia, tanto quanto à sua estrutura como quanto à sua natureza envolvendo, outros agentes e actores sociais, também, por sua vez, com outras preocupações económico-sociais diferentes. 
Por último, pretende-se com esta apresentação, reconhecer qual o discurso apropriado/adoptado pela classe médica portuguesa - o «como» e o «porquê» - no debate internacional para a reconceptualização dos hospitais que foi um evento consentâneo em várias geografias europeias.

ER  -