Export Publication
The publication can be exported in the following formats: APA (American Psychological Association) reference format, IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) reference format, BibTeX and RIS.
Pereira, S. & Viegas, I. (2006). A Cor da Comunicação. In LUSOCOM e INTERCOM (Ed.), “Do local ao Global nos Meios de Comunicação lusófonos: especificidades nacionais, fluxos e contra-fluxos”. (pp. 165-178). Brasil
S. C. Pereira and I. Viegas, "A Cor da Comunicação", in “Do local ao Global nos Meios de Comunicação lusófonos: especificidades nacionais, fluxos e contra-fluxos”, LUSOCOM e INTERCOM, Ed., Brasil, 2006, pp. 165-178
@incollection{pereira2006_1716148367713, author = "Pereira, S. and Viegas, I.", title = "A Cor da Comunicação", chapter = "", booktitle = "“Do local ao Global nos Meios de Comunicação lusófonos: especificidades nacionais, fluxos e contra-fluxos”", year = "2006", volume = "", series = "Anuário Internacional de Comunicação Lusófona ", edition = "1ª", pages = "165-165", publisher = "", address = "Brasil" }
TY - CHAP TI - A Cor da Comunicação T2 - “Do local ao Global nos Meios de Comunicação lusófonos: especificidades nacionais, fluxos e contra-fluxos” AU - Pereira, S. AU - Viegas, I. PY - 2006 SP - 165-178 CY - Brasil AB - A pluriculturalidade é uma característica típica das sociedades industriais da Europa Ocidental actuais, que resulta de fenómenos vários como a democracia de massa, a sociedade de consumo, a tecnocratização, o desenvolvimento da cultura urbana, a privatização dos media e o seu poder crescente, o desenvolvimento das novas tecnologias de informação e de comunicação, a privatização do religioso e laicização do espaço público (Perotti, 1997, 24). Nestas sociedades, estamos perante um vasto conjunto de opiniões filosóficas, morais, políticas e religiosas que partilham de um direito comum de cidadania e de livre expressão. E assim assistimos ao surgimento na esfera pública de muitas «identidades pós-nacionais», formas diversas de cultura, religião e etnicidade (Martiniello, 2004, 1-2). Face a esta pluralidade cultural faz todo o sentido reflectir sobre o diálogo, que acontece no mesmo espaço territorial, entre civilizações e culturas distintas, fomentado pelas populações imigrantes. Por isso, e partindo do repto lançado por Lucien Sfez (1993) acerca da importância da comunicação enquanto o meio que torna possível a coexistência em sociedade, propomos caracterizar a política de comunicação (e a estratégia que lhe dá corpo) feita para informar e acolher as populações imigrantes em Portugal – hoje centralizada no Alto Comissariado para a Imigração e as Minorias Étnicas (ACIME). Este projecto de estudo de caso torna-se pertinente para delinear as especificidades de um campo que ainda não tem muitas obras referenciadas: falamos da “comunicação intercultural” ou “comunicação na diversidade”, na área da comunicação institucional e relações públicas, sobretudo num enquadramento europeu. ER -