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Freitas, C. (2014). Do estigma à inclusão: motivações para a participação cidadã na promoção da saúde mental. In Ana Romão, João Miguel Teixeira Lopes, Paula Abreu (Ed.), Atas do VIII Congresso Português de Sociologia: 40 anos de democracia(s): progressos, contradições e prospetivas. Évora: Associação Portuguesa de Sociologia.
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C. S. Freitas,  "Do estigma à inclusão: motivações para a participação cidadã na promoção da saúde mental", in Atas do VIII Congr.o Português de Sociologia: 40 anos de democracia(s): progressos, contradições e prospetivas, Ana Romão, João Miguel Teixeira Lopes, Paula Abreu, Ed., Évora, Associação Portuguesa de Sociologia, 2014
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@inproceedings{freitas2014_1711694653109,
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TY  - CPAPER
TI  - Do estigma à inclusão: motivações para a participação cidadã na promoção da saúde mental
T2  - Atas do VIII Congresso Português de Sociologia: 40 anos de democracia(s): progressos, contradições e prospetivas
AU  - Freitas, C.
PY  - 2014
CY  - Évora
UR  - https://associacaoportuguesasociologia.pt/viii_congresso/actas.php?area=actas
AB  - A participação cidadã em saúde mental iniciou-se nos anos 1960, na Holanda. Motivados pela vontade
de acabar com os abusos cometidos em hospitais psiquiátricos, os cidadãos holandeses uniram-se para
mudar mentalidades e criar cuidados de saúde mental adequados às suas necessidades. Estas
iniciativas geraram um movimento social que tem hoje dezenas de organizações de utentes. No
entanto, a composição étnica destas organizações não espelha a diversidade da população holandesa.
Este trabalho aborda as motivações para a participação em saúde de um grupo pouco representado nos
mecanismos participativos holandeses, e no interior do qual a doença mental é muito estigmatizada: os
imigrantes cabo-verdianos. Para esse efeito, realizamos um estudo de caso qualitativo com caboverdianos envolvidos num projeto de promoção de saúde mental em Roterdão. Foram feitas
entrevistas semi-estruturadas com cabo-verdianos (n=20) e outros stakeholders (n=30) e observação
participante. Os resultados mostram que a participação dos cabo-verdianos se deve a: motivações
individuais, incluindo a vontade de ultrapassar o estigma associado à doença mental e de aumentar a
interação social e o acesso aos serviços de saúde mental; e motivações coletivas, incluindo o desejo de
melhorar a qualidade dos serviços de saúde e de promover justiça social. Estas motivações
demonstram uma aspiração por inclusão social, que é reveladora da marginalização sofrida por muitas
das pessoas diagnosticadas com uma doença mental.

ER  -