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Matias, A.R., Martins, P. & Dulce Pereira (2016). Educação Bilingue (português - caboverdiano): políticas linguísticas e educativas em Portugal. IX Congresso Português de Sociologia 2016, Territórios educativos e (re)produção de desigualdades, exclusões e inclusões .
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A. R. Matias et al.,  "Educação Bilingue (português - caboverdiano): políticas linguísticas e educativas em Portugal", in IX Congr.o Português de Sociologia 2016, Territórios educativos e (re)produção de desigualdades, exclusões e inclusões , Faro, 2016
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TY  - CPAPER
TI  - Educação Bilingue (português - caboverdiano): políticas linguísticas e educativas em Portugal
T2  - IX Congresso Português de Sociologia 2016, Territórios educativos e (re)produção de desigualdades, exclusões e inclusões 
AU  - Matias, A.R.
AU  - Martins, P.
AU  - Dulce Pereira
PY  - 2016
CY  - Faro
UR  - http://aps.pt/ix_congresso/resumos/resumos
AB  - O projecto de educação bilingue «Turma Bilingue (português/cabo-verdiano)» e o subsequente projecto «Escola Multilingue», realizados em duas escolas do 1.º e 2.º ciclos do ensino básico no Vale da Amoreira, Moita (2008-2013), sob a coordenação do Instituto de Linguística Teórica e Computacional (actual CELGA/ILTEC) e com o apoio da F. Gulbenkian, foram pioneiros no ensino público português. Estes projectos incluíram alunos de origem portuguesa e imigrante, sobretudo de Cabo Verde, mas também de outros países africanos e ainda da comunidade cigana. Além do ensino de e em crioulo cabo-verdiano, a par do português, deu-se especial atenção ao desenvolvimento da consciência linguística implícita e explícita dos alunos e de atitudes linguísticas positivas, envolvendo diretamente as famílias e a comunidade escolar em geral. Ao mesmo tempo, fez-se investigação sobre os efeitos linguísticos, sociolinguísticos e escolares de ambas as experiências-piloto. Pretende-se, agora, dar continuidade a esse estudo e, retomando o contacto no terreno com os alunos, que actualmente frequentam o 3.º ciclo do ensino básico, avaliar o impacto, a nível sociolinguístico e escolar, da educação bilingue e multilingue precoce. Os resultados da presente pesquisa, de cariz longitudinal, revestem-se de especial importância, dada a persistência, no ensino monolingue tradicional, do insucesso escolar dos alunos com origem nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, particularmente dos de origem cabo-verdiana. De notar que, como consequência dos efeitos benéficos já testados das experiências portuguesas, Cabo Verde está progressivamente a introduzir a educação bilingue no primeiro ciclo de escolaridade. Pretendemos debater, a essa luz, a eficiência das políticas oficiais de integração escolar e linguística em Portugal, sobretudo nos casos em que há uma proximidade superficial entre a língua portuguesa e as línguas minoritárias (como é o caso dos crioulos de base portuguesa). Na presente comunicação, focar-nos-emos na escala macro da investigação em curso, analisando as dinâmicas sociais e históricas das políticas linguísticas portuguesas, por forma a enquadrar o carácter de excepcionalidade e continuidade ou ruptura dos projectos. Primeiro, identificando as principais linhas de evolução das políticas educativas, no que diz respeito à diversidade linguística e ao chamado ensino do Português como Língua Não Materna. Em seguida, cruzando as tendências identificadas com o impacto não apenas das duas intervenções em estudo, mas também das recentes medidas educativas tomadas no contexto da crise económica. Numa abordagem interdisciplinar, sociológica e linguística, pretende-se, assim, contribuir para o debate sobre políticas públicas de reconhecimento da diversidade linguística em Portugal. 
ER  -