Exportar Publicação
A publicação pode ser exportada nos seguintes formatos: referência da APA (American Psychological Association), referência do IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers), BibTeX e RIS.
Álvares, C. (2015). Entre o social e biológico: repensando a maternidade à luz das novas técnicas de reprodução assistida. Revista Lusófona de Estudos Culturais. 3 (1), 99-110
M. C. Álvares, "Entre o social e biológico: repensando a maternidade à luz das novas técnicas de reprodução assistida", in Revista Lusófona de Estudos Culturais, vol. 3, no. 1, pp. 99-110, 2015
@article{álvares2015_1714045784431, author = "Álvares, C.", title = "Entre o social e biológico: repensando a maternidade à luz das novas técnicas de reprodução assistida", journal = "Revista Lusófona de Estudos Culturais", year = "2015", volume = "3", number = "1", pages = "99-110", url = "http://estudosculturais.com/revistalusofona/index.php/rlec/article/view/203" }
TY - JOUR TI - Entre o social e biológico: repensando a maternidade à luz das novas técnicas de reprodução assistida T2 - Revista Lusófona de Estudos Culturais VL - 3 IS - 1 AU - Álvares, C. PY - 2015 SP - 99-110 SN - 2183-0886 UR - http://estudosculturais.com/revistalusofona/index.php/rlec/article/view/203 AB - Os progressos científicos na área das biotecnologias permitem uma crescente dissociação das componentes social e biológica da parentalidade, com o discurso médico a procurar enquadrar, na maior parte das vezes, o social no âmbito do biológico por forma a não pôr em causa definições consensuais de parentalidade, particularmente no que toca ao entendimento do conceito de ‘maternidade’. Este enquadramento do social no seio do biológico é visível no modo como as técnicas de procriação assistida são frequentemente descritas na imprensa como simulando um processo biológico ‘natural’, naturalidade essa que a patologia da infertilidade impede de tomar o seu livre curso. Este artigo pretende analisar os entendimentos diferenciados e por vezes contraditórios do conceito de maternidade que ressaltam da cobertura noticiosa da Procriação Medicamente Assistida por parte do Jornal Público nos anos 2008 e 2009. O corpus analítico demonstra que ao privilegiar o discurso médico na interpretação hegemónica dos riscos e benefícios dessas técnicas de reprodução, o Público veicula uma concepção da maternidade que privilegia claramente o biológico em detrimento do social: a transmissão de um património genético é tida como o factor mais importante no que toca à definição de maternidade, sendo que se sobrepõe à dimensão de ‘educar/criar um filho’. ER -