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Álvares, C. (2005). Feminismo e representação discursiva do feminino: a presença do outro na teoria e na prática. In Universidade de Aveiro (Ed.), SOPCOM. (pp. 947-956). Aveiro
M. C. Álvares, "Feminismo e representação discursiva do feminino: a presença do outro na teoria e na prática", in SOPCOM, Universidade de Aveiro, Ed., Aveiro, 2005, pp. 947-956
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TY - CPAPER TI - Feminismo e representação discursiva do feminino: a presença do outro na teoria e na prática T2 - SOPCOM AU - Álvares, C. PY - 2005 SP - 947-956 SN - 0874-5560 CY - Aveiro UR - http://revistas.ua.pt/index.php/sopcom/article/view/3232 AB - No ensaio intitulado ‘O Legado Teórico dos Estudos Culturais’, Stuart Hall procura traçar a genealogia desta disciplina, focando as relações de poder e de conhecimento visíveis nos três principais momentos de viragem dessa formação discursiva, nomeadamente o declínio do marxismo ortodoxo, o surgimento do feminismo e a emergência da questão racial. Insurgindo-se contra uma narrativa historicista dos estudos culturais, segundo a qual estes teriam um único ponto de origem, Hall distancia-se de uma visão teleológica e evolutiva: patente no seu artigo está a ideia de que os estudos culturais são uma disciplina sem fronteiras rigidamente demarcadas, redefinindo-se consoante as especificidades sociais, políticas e económicas que assinalam uma determinada conjuntura. Esta característica não constitui, obviamente, monopólio dos estudos culturais, estendendo-se a qualquer outra disciplina? no entanto, por se distinguirem pela abertura à alteridade, seja esta considerada em termos de classe, género ou raça, pressupõe-se uma maior autoreflexividade nos estudos culturais do que noutras disciplinas. Subjacente à genealogia de Hall está uma desconfiança relativamente à superficialidade dessa abertura: nos referidos momentos de viragem constatam-se tentativas de defender o território disciplinar de ingerências conjunturais externas. ER -