Exportar Publicação

A publicação pode ser exportada nos seguintes formatos: referência da APA (American Psychological Association), referência do IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers), BibTeX e RIS.

Exportar Referência (APA)
Patrício, Marta (2010). Cahora Bassa nas relações bilaterais entre Portugal e Moçambique: 1975-2007. Dissertação de Mestrado.
Exportar Referência (IEEE)
A. M. Patrício,  "Cahora Bassa nas relações bilaterais entre Portugal e Moçambique: 1975-2007", in Dissertação de Mestrado, 2010
Exportar BibTeX
@null{patrício2010_1732189287332,
	year = "2010",
	url = "https://repositorio.iscte-iul.pt/bitstream/10071/2620/1/Tese_1.pdf"
}
Exportar RIS
TY  - GEN
TI  - Cahora Bassa nas relações bilaterais entre Portugal e Moçambique: 1975-2007
T2  - Dissertação de Mestrado
AU  - Patrício, Marta
PY  - 2010
UR  - https://repositorio.iscte-iul.pt/bitstream/10071/2620/1/Tese_1.pdf
AB  - Este trabalho pretende demonstrar a influência de uma infra-estrutura, a Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), na evolução das relações políticas, económicas e diplomáticas entre dois Estados – Portugal e Moçambique.
 Uma análise do período compreendido entre a independência de Moçambique e a actualidade permite constatar uma grande mudança nas relações bilaterais entre estes países, que conheceram uma clara melhoria.
 A grande capacidade de produção energética da HCB, construída ainda no tempo que Moçambique era uma colónia portuguesa, obrigou Portugal a procurar na África do Sul um mercado preferencial. Durante muitos anos a África do Sul foi o cliente monopsónico da HCB, beneficiando de tarifas altamente favoráveis, o que a tornou num negociador inflexível, bloqueando durante décadas as tentativas portuguesas para aumentar as tarifas. Os Acordos de 1975 previam a reversão da HCB para Moçambique mas só após Portugal ter reavido todo o montante que nela investira.
 Só em meados da década de 2000, com grande pressão sobre a África do Sul e o perdão da dívida a Moçambique, é que Portugal vendeu a maioria das suas acções a Maputo e em Março de 2010 anunciou mesmo a alienação dos 15% remanescentes. Este afastamento português da HCB tem conduzido a um relacionamento amistoso entre Lisboa e Maputo, bem visível nos acordos políticos e nas parcerias comerciais bilaterais que se têm assinado recentemente, bem como nas declarações oficiais dos Chefes de Estado e de Governo.
ER  -