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Lourenço, I. (2017). As histórias alternativas do objeto: o cofre-relicário de São Francisco Xavier e a identidade religiosa dos goeses em Portugal. Midas: Museus e Estudos Interdisciplinares. 8
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I. M. Aparício,  "As histórias alternativas do objeto: o cofre-relicário de São Francisco Xavier e a identidade religiosa dos goeses em Portugal", in Midas: Museus e Estudos Interdisciplinares, vol. 8, 2017
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TY  - JOUR
TI  - As histórias alternativas do objeto: o cofre-relicário de São Francisco Xavier e a identidade religiosa dos goeses em Portugal
T2  - Midas: Museus e Estudos Interdisciplinares
VL  - 8
AU  - Lourenço, I.
PY  - 2017
SN  - 2182-9543
DO  - 10.4000/midas.1220
UR  - http://midas.revues.org/
AB  - Este artigo pretende explorar as potencialidades que os objetos e os museus têm de gerar narrativas alternativas, através da análise da forma como as pessoas usam os objetos para as contar. Com base numa recolha etnográfica, este texto centra-se no cofre-relicário de São Francisco Xavier do Museu de São Roque da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa para refletir sobre os processos identitários dos goeses em Portugal. Observar objetos associados ao passado colonial português à luz do pós-colonialismo implica também estudar as características da sociedade contemporânea resultantes dos processos de descolonização, de forma a reconciliar esta herança histórica com as exigências de uma sociedade contemporânea multicultural e pós-colonial. A relevância da relação entre pessoas e coisas é exemplificada pelo peso simbólico dos objetos religiosos, como é o caso do cofre-relicário de São Francisco Xavier. É precisamente a esta identidade complexa que se pretende aceder, para além da retórica do Museu, nomeadamente às particularidades do catolicismo goês, que apontam para a manutenção de elementos identitários específicos com origem em Goa e no encontro colonial que, em conjunto com outras práticas, contribuem para a reprodução de uma identidade cultural e religiosa específica. Este exemplo empírico pretende demonstrar como determinadas narrativas institucionais excluem as histórias alternativas que emanam dos objetos, permitindo os contextos migratórios o desafio de usar os objetos e os museus como veículos para pensar não só o passado das trajetórias migratórias, mas centrar-se nas dinâmicas complexas das sociedades contemporâneas, desafiando as narrativas dominantes.
ER  -