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Caraça, J., Costa, C. M. & Mendonça, S. (2017). Popularização do Saber Científico: As Ideias e as Práticas da Divulgação da Ciência em Bento de Jesus Caraça na Década de 1930. BIOGRAPHICAL AND INTELLECTUAL HISTORY OF SCIENCE, TECHNOLOGY AND INNOVATION.
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C. João et al.,  "Popularização do Saber Científico: As Ideias e as Práticas da Divulgação da Ciência em Bento de Jesus Caraça na Década de 1930", in BIOGRAPHICAL AND INTELLECTUAL HISTORY OF SCIENCE, TECHNOLOGY AND INNOVATION, Évora, 2017
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TY  - CPAPER
TI  - Popularização do Saber Científico: As Ideias e as Práticas da Divulgação da Ciência em Bento de Jesus Caraça na Década de 1930
T2  - BIOGRAPHICAL AND INTELLECTUAL HISTORY OF SCIENCE, TECHNOLOGY AND INNOVATION
AU  - Caraça, J.
AU  - Costa, C. M.
AU  - Mendonça, S.
PY  - 2017
CY  - Évora
UR  - https://stihistory.wordpress.com/
AB  - Bento de Jesus Caraça entendia a ciência como «um organismo vivo, impregnado da condição humana, com as suas forças e as suas fraquezas e subordinado às grandes necessidades do homem na sua luta pelo entendimento e pela libertação». Desde logo, no prefácio dos Conceitos Fundamentais da Matemática, adverte-nos sobre a atitude que toma em face da ciência. E quanto à matemática, que era a sua área fundamental de conhecimento científico, ele nunca deixou de afirmar que, não obstante possuir obviamente problemas próprios, os seus fundamentos mergulham, tanto como os de qualquer outro ramo da ciência, na vida real. BJC concebia a natureza como uma madre fecunda: desde os saberes úteis à economia e à sociedade, até às ciências que interpretam a verdade experimental, às artes que suscitam a experiência estética e o sentimentodo belo. Assim, o seu valor residiria no diálogo e partilha que ciência e sociedade fariam para que o conhecimento fosse um bem comum. O nosso ponto de partida é a análise de como BJC actuou sobre a sociedade de modo a concretizar a ideia que tinha da relação entre ciência e sociedade, tendo por base a sua experiência nos cursos da Universidade Popular e no desenvolvimento da Colecção Cosmos. O nosso argumento é que BJC tentou devolver o discurso científico à sociedade, preconizando a democratização do acesso das classes populares ao conhecimento. BJC tinha percebido que a via pedagógica (cursos da Universidade Popular) não seria suficiente para educar a população. Em paralelo, tentou desenvolver esse trabalho através de outros meios que fossem acessíveis em termos de custose entendimento (livros da Colecção Cosmos). O cidadão comum teria acesso, não apenas a uma comunicação verticalizada, mas ao conhecimento facilmente descodificável graças a recursos estilísticos, também usados na literatura, que facilitavam a leitura. Esta partilha de conhecimento seria essencial para o progresso da cidadania. O seu objetivo não seria apenas o de transmitir conhecimento científico, como também o de ensinar a aplicá-lo de modo a promover um pensamento crítico, estimulandoa criatividade. Para BJC, o intelectual uno e com um papel social deveria participar ativamente na capacitação dos seus concidadãos, de modo a encorajar novas perspectivas sobre ciência e arte que levassem à renúncia de métodos pedagógicos repetitivos e de conhecimentos ancorados na memorização e aceitação passiva
ER  -