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Mineiro, J. (2015). 'Mas muita gente já não conta esta história': a reconfiguração das culturas operárias na Covilhã . In Ana Romão, João Miguel Teixeira Lopes, Paula Abreu (Ed.), Atas do VIII Congresso Português de Sociologia: 40 anos de democracia(s): progressos, contradições e prospetivas . (pp. 1-13). Évora: Associação Portuguesa de Sociologia.
J. N. Mineiro, "'Mas muita gente já não conta esta história': a reconfiguração das culturas operárias na Covilhã ", in Atas do VIII Congr.o Português de Sociologia: 40 anos de democracia(s): progressos, contradições e prospetivas , Ana Romão, João Miguel Teixeira Lopes, Paula Abreu, Ed., Évora, Associação Portuguesa de Sociologia, 2015, pp. 1-13
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TY - CPAPER TI - 'Mas muita gente já não conta esta história': a reconfiguração das culturas operárias na Covilhã T2 - Atas do VIII Congresso Português de Sociologia: 40 anos de democracia(s): progressos, contradições e prospetivas AU - Mineiro, J. PY - 2015 SP - 1-13 CY - Évora UR - https://associacaoportuguesasociologia.pt/viii_congresso/actas.php?area=actas AB - O crescimento da indústria de lanifícios e a formação da classe operária desde finais do século XIX na Covilhã constituíram dois processos que marcaram de forma determinante a história do concelho. Ambos significaram transformações profundas nas relações económicas e sociais, na organização de trabalho e na formação de novas formas de estratificação social. Mas eles fizeram emergir também outros processos relevantes a que genericamente poderíamos chamar cultura operária. O mundo em que vivemos hoje é um mundo em transformação acelerada. Num tempo marcado pela desindustrialização, pela globalização económica, pela terciarização da economia, pelo alastramento do desemprego, pelas transformações no trabalho, pela individualização das relações laborais e dos modos de vida, por uma redefinição das identidade coletivas ou, como defende Castel (1998), por processos de desfiliação social decorrentes das mutações no trabalho, o que restam afinal das culturas operárias? É este o quadro geral desta pesquisa. A partir de uma pesquisa de terreno desenvolvida entre Novembro de 2012 e Junho de 2013 nos bairros de Santo António, Pinhos Mansos e nas antigas zonas operárias do Oriental de S. Martinho e Campos Melo na Covilhã, proponho uma análise das narrativas de vida de antigos operários da cidade e de novos habitantes, mais jovens e que hoje já não trabalham na indústria, procurando responder à seguinte questão: tendo em conta a desindustrialização e as transformações no trabalho, culturas operárias tendem a ser abandonadas, reproduzidas ou reconfiguradas? ER -