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Costa, Rosário Couto (2017). Novas políticas de ensino superior para a quarta revolução industrial. Um lugar para as Humanidades. Emprego, desenvolvimento e coesão social: que perspetivas para a regulação económica e social?.
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M. D. Costa,  "Novas políticas de ensino superior para a quarta revolução industrial. Um lugar para as Humanidades", in Emprego, desenvolvimento e coesão social: que perspetivas para a regulação económica e social?, Lisboa, 2017
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TY  - CPAPER
TI  - Novas políticas de ensino superior para a quarta revolução industrial. Um lugar para as Humanidades
T2  - Emprego, desenvolvimento e coesão social: que perspetivas para a regulação económica e social?
AU  - Costa, Rosário Couto
PY  - 2017
CY  - Lisboa
UR  - http://www.apsiot.pt/images/Sitexvii/xviienindex.html
AB  - A quarta Revolução Industrial, com as tecnologias disruptivas que a caracterizam, coloca novos desafios à sociedade, nomeadamente no que diz respeito ao mundo do trabalho e à coesão social. No limite, surge a questão: conseguiremos avançar para a construção de uma sociedade mais humana? Atualmente, vários autores, de diferentes pontos do Globo, convergem na opinião de que a formação e a investigação no domínio das Humanidades também são necessárias para a concretização das expectativas mais otimistas relativas à mudança de paradigma referida. Urge, então, quebrar a dinâmica de desvalorização das Humanidades que, nas últimas décadas, se tem vindo a observar no contexto académico internacional.

Esta comunicação tem por objetivo dar voz a discursos de reconhecimento de valor na formação superior em Humanidades. São identificadas e comparadas as perspetivas de diferentes atores sociais, relevantes para a questão em estudo, tais como: universidades; empregadores; alunos, graduados e investigadores em Humanidades. Como suporte empírico, são recuperados e interpretados vários estudos já existentes, independentes uns dos outros, elaborados predominantemente com base em inquéritos. Desta forma, fundamenta-se um discurso de valorização das Humanidades, dissonante do pensamento atualmente dominante. 

Esta tensão, desvalorização versus valorização das Humanidades, reflete a discussão teórica que tem existido acerca da formação avançada, debate com raízes ideológicas. Na generalidade, as universidades têm estado focadas na preocupação do serviço às economias, apostando sobretudo nas áreas que diretamente podem dar esse contributo. Entretanto, as desigualdades sociais intensificaram-se, como já não era suposto acontecer. A terceira revolução industrial parece ter sido uma oportunidade insuficientemente aproveitada em termos de coesão social, e a influência neoliberal, patente nas políticas públicas que com ela coexistiram, em particular da educação, um entrave a essa realização. Espera-se que uma maior atenção às Humanidades seja um contributo para atenuar esta tendência.

ER  -