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Volzone, R. (2017). Os ermos da Congregação da Serra de Ossa (dentro e fora da cidade). I Seminário Internacional Arquitecturas da Alma. A Construção do Ermo dentro e fora da Cidade.

R. Volzone,  "Os ermos da Congregação da Serra de Ossa (dentro e fora da cidade)", in I Seminário Internacional Arquitecturas da Alma. A Construção do Ermo dentro e fora da Cidade, Lisboa, 2017

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TY  - CPAPER
TI  - Os ermos da Congregação da Serra de Ossa (dentro e fora da cidade)
T2  - I Seminário Internacional Arquitecturas da Alma. A Construção do Ermo dentro e fora da Cidade
AU  - Volzone, R.
PY  - 2017
CY  - Lisboa
UR  - https://www.dinamiacet2.iscte-iul.pt/arquiteturas-da-alma
AB  - A Congregação da Serra de Ossa constitui-se em 1482 com origem no movimento dos homens da “pobre vida” documentado a partir de 1366. Em 1578 o Papa Gregório XIII aprova-a definitivamente como Ordem com o título de Eremitas de São Paulo. O carácter eremítico destes religiosos leva-os, desde o final do século XIV e por todo o século XV, a procurar locais isolados para a implantação das próprias casas - os eremitérios. Após a aprovação da Ordem, especialmente nas primeiras duas décadas do século XVII, assistimos à movimentação de algumas comunidades para áreas adjacentes aos núcleos urbanos: o ermo materializa-se em formas monástico-conventuais. Finalmente, em 1647, a fundação do Mosteiro do Santíssimo Sacramento testemunha a passagem da cabeça da Congregação de um contexto rural para o núcleo urbano de Lisboa. 

Neste âmbito, será analisada a espacialidade de três das fundações da Congregação, consideradas paradigmáticas quanto à evolução do enquadramento territorial da sua implantação (rural, de rural a urbana, urbana): o Mosteiro de São Paulo da Serra de Ossa localizado na Serra homónima, cabeça da Congregação até 1647; o Mosteiro de Nossa Senhora do Socorro de Portel (cuja origem é o eremitério de Água das Infantes), emblemático da mudança de um enquadramento rural para um urbano; e o Mosteiro do Santíssimo Sacramento de Lisboa, na atual Calçada do Combro, que se tornaria a nova cabeça da Congregação desde 1647 até à sua extinção em 1834.

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