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Gouveia, C., Di Fátima, Branco & Lapa, T. (2017). Benfica X Sporting: O Derby Visto A Partir Do Twitter. X Congresso da Sopcom - Ciências da Comunicação: vinte anos de investigação em Portugal.
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C. M. Gouveia et al.,  "Benfica X Sporting: O Derby Visto A Partir Do Twitter", in X Congr.o da Sopcom - Ciências da Comunicação: vinte anos de investigação em Portugal, Viseu, 2017
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@misc{gouveia2017_1714048689789,
	author = "Gouveia, C. and Di Fátima, Branco and Lapa, T.",
	title = "Benfica X Sporting: O Derby Visto A Partir Do Twitter",
	year = "2017",
	howpublished = "Outro",
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TY  - CPAPER
TI  - Benfica X Sporting: O Derby Visto A Partir Do Twitter
T2  - X Congresso da Sopcom - Ciências da Comunicação: vinte anos de investigação em Portugal
AU  - Gouveia, C.
AU  - Di Fátima, Branco
AU  - Lapa, T.
PY  - 2017
CY  - Viseu
UR  - https://www.sopcom.pt/event/371
AB  - O presente estudo tem como objetivo encontrar e analisar um determinado conjunto de perfis, o tipo de vi?nculos sociais que estabelecem, assim, como a importa?ncia e influe?ncia dos seus pape?is no Twitter durante o derby de Lisboa entre o Sport Lisboa Benfica e o Sporting Clube Portugal, realizado no dia 11 de dezembro de 2016. o foco na plataforma Twitter tem como objetivo demonstrar de que forma o futebol vai muito para ale?m daquilo que se disputa dentro das quatro linhas, das capas dos jornais ou dos sucessivos diretos das televiso?es, no seio da Sociedade em Rede. As redes sociais online geram ambientes privilegiados onde os trac?os da atividade deixada pelos utilizadores podem lanc?ar a luz sobre o comportamento individual, as modalidades de construc?a?o identita?ria, as relac?o?es sociais e a efica?cia das comunidades (Papacharissi, 2011). Apresentamos como estrate?gia de pesquisa um estudo de caso baseado no fluxo de mensagens publicadas na rede social indexadas com as hashtags #benfica e #sporting no dia do derby. A nossa abordagem visou interpretar o estudo de caso por via da Ana?lise de Redes Sociais (ARS), que se constitui como uma ferramenta essencial para a compreensa?o das dina?micas entre atores sociais em redes complexas (Reis & Malini, 2016; Wasserman & Faust, 1994). Com base na suposic?a?o da importa?ncia das relac?o?es entre unidades de interac?a?o, procurou-se identificar e processar os pontos de vista que sa?o expressos no espac?o e no tempo das interac?o?es do derby no Twitter. Foram interpretados atrave?s da ARS uma amostra de 39.540 tweets e retweets publicados por 18.710 perfis. Com base na observac?a?o da importa?ncia das relac?o?es entre unidades de interac?a?o, derivamos para o modelo de Ana?lise e Visualizac?a?o de Rede e identifica?mos, atrave?s de grafos representativos dos dados obtidos, pistas que julgamos pertinentes para o entendimento de uma audie?ncia moldada pela lo?gica da produc?a?o e circulac?a?o de mensagens afetas a uma determinada cultura cada vez mais em rede. Procurou-se analisar como os perfis, representados por no?s, sa?o agrupados de acordo com suas relac?o?es, simbolizadas por arestas, dentro do grafo do derby. Perfis que tweetaram ou retweetaram a palavra-chave “Benfica” foram alocados na comunidade vermelha, ja? os que mencionaram “Sporting” ficaram na comunidade verde. Ainda e? possi?vel identificar pelo menos dois agrupamentos perife?ricos, o hub verde e os no?s cinzas. De forma geral, o grafo produzido pelos dados recolhidos e? uma representac?a?o visual de 39.540 mensagens publicadas no Twitter por 18.710 utilizadores. As comunidades identificadas no grafo indicam perfis que apreciaram o mesmo evento desportivo por pontos de vista opostos, assim, criando a sua pro?pria cosmologia afetiva. Quanto maior o cluster, maior a probabilidade de pautar temas debatidos na rede e leva?- los para outros no?s dispersos no microblogging. Os 8.905 perfis integrantes do cluster vermelho produziram 58,26% do fluxo total (23.137 mensagens), ao passo que os 5.660 perfis do cluster azul geraram 28,95% (11.498 mensagens). Enquanto, na me?dia ponderada, cada no? vermelho tweetou ou retweetou 2,6 vezes, cada no? azul publicou 2,0. Sendo a me?dia, o certo e? que alguns perfis postaram va?rias e va?rias mensagens – posters, produziram dia?logos, enquanto outros incorporaram o papel de testemunha do espeta?culo alheio – lurkers. Os resultados ficam ainda mais evidentes quando o grafo e? dividido em partic?o?es, com os filtros de Attributes, e submetidos ao conjunto de me?tricas disponi?veis no programa de visualizac?a?o de grafos Gephi. Como no tabuleiro de xadrez, o cluster que domina o centro da rede tambe?m tende a ter pec?as mais importantes no duelo entre pontos de vista. Na teoria dos grafos, seria o mesmo que classificar os perfis como centrais e perife?ricos. Cada qual exerce um papel na sobrevive?ncia do ecossistema media?tico. Enquanto os no?s centrais sa?o vistos com um canal de informac?a?o, no?s perife?ricos tendem a trazer para a rede assuntos alheios ao tema principal. Conclui-se ainda, que nem todos os membros da rede social sa?o igualmente influentes na difusa?o de informac?o?es, alguns foram inativos e perife?ricos, como foi o caso da imprensa desportiva. Ao longo dos anos a imprensa desportiva tem tido um papel preponderante quer ao ni?vel informativo quer como influenciador, pore?m, na Twittersphere na?o foram capazes de criar conteu?do relevante para a rede do derby.
ER  -