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Matias, A.R. (2017). Diversidade lingui?stica em Portugal e a (in)visibilidade das li?nguas silenciadas – o caso da li?ngua caboverdeana nas escolas portuguesas. II Colo?quio Internacional Rac?a, Identidade, Mundializac?a?o. Desmentidos coloniais, dominac?o?es e transformac?o?es. Um dia?logo entre a psicana?lise e as cie?ncias sociais.
A. R. Matias, "Diversidade lingui?stica em Portugal e a (in)visibilidade das li?nguas silenciadas – o caso da li?ngua caboverdeana nas escolas portuguesas", in II Colo?quio Internacional Rac?a, Identidade, Mundializac?a?o. Desmentidos coloniais, dominac?o?es e transformac?o?es. Um dia?logo entre a psicana?lise e as cie?ncias sociais, Lisboa, 2017
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TY - CPAPER TI - Diversidade lingui?stica em Portugal e a (in)visibilidade das li?nguas silenciadas – o caso da li?ngua caboverdeana nas escolas portuguesas T2 - II Colo?quio Internacional Rac?a, Identidade, Mundializac?a?o. Desmentidos coloniais, dominac?o?es e transformac?o?es. Um dia?logo entre a psicana?lise e as cie?ncias sociais AU - Matias, A.R. PY - 2017 CY - Lisboa UR - http://www.cirm2017.com/wp-content/uploads/2017/10/programa-coloquio-raca-identidade-mundializacao-pt.pdf AB - A atual diversidade linguística na Europa resulta do peso demográfico dos fenómenos migratórios desde o final da Segunda Guerra Mundial, mesmo se não dispomos de dados estatísticos sobre a composição sociolinguística das populações europeias (Gogolin, 2005). Apenas no final dos anos 1990 essa diversidade surge nas políticas públicas (Extra e Ya?mur, 2002, 2012), caracterizadas por uma distinção entre necessidades de políticas globais e aquelas das populações imigrantes não europeias (Söhn, 2005), sob a argumentação de que as populações de origem imigrante são portadoras de uma diversidade provisória face a uma assimilação linguística esperada, diversidade essa tolerada enquanto questão cultural vazia de implicações político-identitárias determinantes (Extra e Gorter, 2001; Gogolin, 2002; Joppkes e Morawska, 2002). Esta falta de reconhecimento da efetiva diversidade linguística dos indivíduos tem contribuído para a sua menorização social, num silêncio ensurdecedor (Pereira, 2016) que aqui falaremos no caso específico dos descendentes de imigrantes caboverdeanos. Trata-se de uma população ausente das políticas de integração linguística até recentemente, porque tida como praticante de uma norma idêntica à do português europeu, independentemente da sua efetiva língua primeira e das variações do português do país de origem familiar. Sendo hoje o caboverdeano das principais línguas minoritárias presentes nas escolas portuguesas, falamos de indivíduos potenciais bilingues que dispõem de uma aparente proximidade histórica e linguística com a língua portuguesa e uma socialização escolar continuada, potenciais vantagens nem sempre se revelam mais-valias em termos comparativos nas suas trajetórias escolares. Procuraremos, aqui, confrontar a potencialidade plurilingue desta população com a ausência de políticas de língua adequadas ao contexto sociolinguístico das escolas. (in English) The current linguistic diversity in Europe results from the demographic weight of migratory phenomena since the end of World War II, though we do not have statistical data on the sociolinguistic composition of European populations (Gogolin, 2005). Only in the late 1990s this diversity emerges in public policies (Extra and Ya?mur, 2002, 2012), characterized by a distinction between global policy needs and those of non-European immigrant populations (Söhn, 2005). This difference is based on the argument that for those of immigrant origin diversity is temporary due to the expected linguistic assimilation, meaning a diversity tolerated as a cultural issue void of determinant political-identity implications (Extra and Gorter, 2001, Joppkes and Morawska, 2002). This lack of recognition on the effective linguistic diversity of individuals has contributed to their social minorization, in a deafening silence (Pereira, 2016) which we will refer here for the specific case of descendants of Cape Verdean immigrants. We are referring to a population who has been absent from linguistic integration policies until recently, because perceived as practicant of a norm identical to European Portuguese, regardless their effective first language and the variations of Portuguese from the country of their family origin. Today the Cape Verdean represents one of the main minority languages present in the Portuguese schools, referring to pupils who are potential bilinguals, have an apparent historical and linguistic proximity with the Portuguese language, as well as a continuous school socialization. These are potential advantages that not always have resulted in comparative gains for their school trajectories. We will try here to confront the plurilingual potential of this population with the absence of language policies adapted to the sociolinguistic context of schools. ER -