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Marques Alves, P. (2017). Uma estratégia para a saída da crise do sindicalismo: aliar preocupações laborais a preocupações extralaborais. III Congresso de História do Movimento Operário e dos Movimentos Sociais em Portugal.
P. J. Alves, "Uma estratégia para a saída da crise do sindicalismo: aliar preocupações laborais a preocupações extralaborais", in III Congr.o de História do Movimento Operário e dos Movimentos Sociais em Portugal, Lisboa, 2017
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TY - CPAPER TI - Uma estratégia para a saída da crise do sindicalismo: aliar preocupações laborais a preocupações extralaborais T2 - III Congresso de História do Movimento Operário e dos Movimentos Sociais em Portugal AU - Marques Alves, P. PY - 2017 CY - Lisboa AB - Para fazer face à crise em que se encontra, o movimento sindical tem vindo a implementar várias ações visando a sua revitalização (Frege e Heery, 2003). Uma linha possível de atuação é a da construção de um sindicalismo que conjugue preocupações no domínio laboral com outras que a extravasam. Esta é uma estratégia que tem sido seguida por alguns movimentos e que vem produzindo experiências de intervenção autónoma em questões relativas ao ambiente, ao consumo, na luta contra todas as formas de discriminação etc., assim como de estabelecimento de alianças e de coligações com outros movimentos sociais. Ao empenharem-se nestas ações, os sindicatos refutam as acusações de “corporatismo” e, deste modo, aumentam a sua influência na sociedade. Durante décadas, o movimento sindical e os restantes movimentos sociais pareceram ser entidades estranhas. Entre as poucas exceções contar-se-á o movimento sindical canadiano com a sua aproximação ao movimento feminista, a partir do momento em que começou a preocupar-se com questões como a igualdade entre homens e mulheres, o assédio sexual e a violência contra as mulheres, a guarda de crianças, os direitos reprodutivos, etc.. Foi esta aliança que possibilitou a organização em 1996 de uma marcha nacional “For Bread and Roses, For Jobs and Justice”, que serviu de modelo para a marcha mundial das mulheres de 2000. Mais recentemente, as alianças têm-se multiplicado, quer estejamos perante as que se centram sobre questões laborais quer aquelas que se constroem em torno de matérias extralaborais, à escala local, nacional ou internacional. E em Portugal? Esta comunicação visa analisar como é que o movimento sindical português tem vindo a intervir em esferas como o ambiente, o consumo e outras que não se cingem ao mundo do trabalho. Com base em análise documental, evidenciaremos o défice de atuação nestes campos. ER -
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