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Clemente, M. (2017). Uma reflexão feminista sobre o tráfico e a migração feminina. 13º Congresso Mundos de Mulheres / Women’s Worlds Congress e Seminário Internacional Fazendo Gênero 11. Mesa redonda Gênero, Mobilidades contemporâneas e Feminismos.
M. Clemente, "Uma reflexão feminista sobre o tráfico e a migração feminina", in 13º Congr.o Mundos de Mulheres / Women’s Worlds Congr. e Seminário Internacional Fazendo Gênero 11. Mesa redonda Gênero, Mobilidades contemporâneas e Feminismos, Florianópolis , 2017
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TY - CPAPER TI - Uma reflexão feminista sobre o tráfico e a migração feminina T2 - 13º Congresso Mundos de Mulheres / Women’s Worlds Congress e Seminário Internacional Fazendo Gênero 11. Mesa redonda Gênero, Mobilidades contemporâneas e Feminismos AU - Clemente, M. PY - 2017 CY - Florianópolis UR - http://www.wwc2017.eventos.dype.com.br/modalidadetrabalho/public/mesaredonda AB - Uma disputa acalorada sobre a venda de sexo tem historicamente dividido o debate feminista. Enquanto isso, o pânico moral sobre o tráfico e o mito da jovem mulher migrante vitimizada pelo homem traficante caracteriza a narrativa do movimento anti-tráfico em muitos países. O artigo tem por objetivo analisar as posições e tensões dentro do feminismo em torno da venda de sexo e do tráfico de mulheres para fins de exploração sexual. Colocando uma atenção especial no caso português, o artigo reflete sobre o papel dos diferentes feminismos na construção de um sistema anti-tráfico e na definição de práticas de resgate das mulheres migrantes traficadas e exploradas sexualmente. Pretende assinalar também, de que forma uma definição estrita da prostituição enquanto um problema de violência de género e a sobreposição do conceito de “prostituição” com o de “tráfico” têm contribuído para a escassa possibilidade de estudar as experiências das mulheres migrantes traficadas e exploradas sexualmente. A partir de uma perspectiva feminista, o artigo problematiza a contradição entre a presença destas mulheres na indústria de migração e a ausência das suas vozes na produção de conhecimento e no desenvolvimento de políticas e práticas congruentes com as suas necessidades, o reconhecimento das suas agências e o princípio do empowerment. ER -