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Mendes, Z., Crisóstomo, S., Marques, F. B., Martins, A. P., Rodrigues, V. & Ribeiro, C. F. (2010). Desperdício de medicamentos no ambulatório em Portugal. Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar. 26 (1), 12-20
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Z. Mendes et al.,  "Desperdício de medicamentos no ambulatório em Portugal", in Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, vol. 26, no. 1, pp. 12-20, 2010
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TY  - JOUR
TI  - Desperdício de medicamentos no ambulatório em Portugal
T2  - Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar
VL  - 26
IS  - 1
AU  - Mendes, Z.
AU  - Crisóstomo, S.
AU  - Marques, F. B.
AU  - Martins, A. P.
AU  - Rodrigues, V.
AU  - Ribeiro, C. F.
PY  - 2010
SP  - 12-20
SN  - 2182-5173
UR  - http://www.rpmgf.pt/ojs/index.php/rpmgf/index
AB  - Objectivos: Caracterizar a dimensão do desperdício de medicamentos, no ambulatório, em Portugal, em quantidade e valor, devido a: 1) inadequação da dimensão da embalagem ao tempo de tratamento necessário e 2) não adesão do doente à terapêutica.
Tipo de Estudo: Prospectivo Longitudinal.
Local: Estudo Nacional com recolha de informação, entre Setembro de 2005 e Setembro de 2006, nas farmácias e via telefone.
População e Métodos: Inquérito através de entrevista na farmácia, com recolha de informação sobre o indivíduo e a terapêutica instituída. Seguimento telefónico, no final da duração do tratamento (situações agudas) ou no final previsto da(s) embalagem(ns) adquirida(s) (terapêutica para doenças crónicas). Eram elegíveis os doentes com 18 anos ou mais, com uma prescrição de pelo menos um medicamento sujeito a receita médica, em formas orais sólidas, com participado pelo SNS e destinado ao início de um tratamento (excluindo a medicação para tomar em situação de recurso). O desperdício foi avaliado através do número de unidades farmacêuticas, percentagem de doses diárias definidas (DDD) e encargos desperdiçados. Foi implementado um algoritmo de simulação, que permitiu encontrar, qual(is) a(s) dimensão(ões) de embalagens que deveriam estar disponí veis no mercado portu guês por forma a minimizar o desperdício.
Resultados: Amostra composta por 1.601 doentes, os quais adquiriram 2.098 medicamentos. Da amostra em estudo, 68,6% eram doentes do sexo feminino e tinham idade média de 50 anos. O desperdício global foi de 21,7% da quantidade prescri ta em DDD. Cerca de metade (9,7%) deste desperdício global foi atribuído à dimensão da embalagem dispensada e o restante (10,2%) à não adesão à terapêutica. O custo global associado ao desperdício atingiu, em média, 4,44 por medicamento.
Conclusões: A dimensão do desperdício encontrado pode constituir uma base de fundamentação sólida para estudos futuros que permitam optimizar a informação disponível aos decisores nesta área. A simulação efectuada demonstrou ser possível dimi nuir grande parte desse desperdício, se estivessem disponíveis outros tamanhos de embalagens. O desperdício associado à não adesão à terapêutica deve ser abordado na prática clínica com vista a optimizar os resultados em saúde dos doentes.
ER  -