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Aboim, S. & Vasconcelos, P. (2016). Masculinidades e diáspora: classe, racializações e feminização do Outro. Em Pauta: Teoria Social e Realidade Contemporânea. 14 (38), 19-38
S. I. Inglez and P. E. Coito, "Masculinidades e diáspora: classe, racializações e feminização do Outro", in Em Pauta: Teoria Social e Realidade Contemporânea, vol. 14, no. 38, pp. 19-38, 2016
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TY - JOUR TI - Masculinidades e diáspora: classe, racializações e feminização do Outro T2 - Em Pauta: Teoria Social e Realidade Contemporânea VL - 14 IS - 38 AU - Aboim, S. AU - Vasconcelos, P. PY - 2016 SP - 19-38 SN - 1414-8609 DO - 10.12957/REP.2016.27860 UR - http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistaempauta/index AB - A partir de uma análise qualitativa sintética sobre homens imigrantes em Portugal, procura-se destrinçar as maneiras como as identidades migrantes são construídas de forma gendrificada, com diferenças relativas à constituição de comunidades diaspóricas específicas (Brasileiros, Cabo-verdianos e Moçambicanos), com origem em diferentes histórias coloniais e pós-coloniais. Para os homens migrantes, a experiência da alteridade, ainda que permeada por emaranhamentos culturais, hibridismo e inclusão social, é marcada, na maioria dos casos, pela subalternidade. As maneiras de lidar com a discriminação levam à construção de identidades migrantes, segundo origens nacionais, de forma altamente gendrificada, nomeadamente em termos de masculinidades. Ao mesmo tempo que os homens migrantes aspiram ao poder de formas variadas (nomeadamente pela reinvenção de múltiplas formas de performatividade corporal e sexual masculina), tendem também a afastar-se da inclusão na ordem de género dominante em Portugal, sendo frequentemente cúmplices involuntários da sua própria fetichização enquanto Outro. ER -