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Coelho, J. V. (2017). Da desfuturização da Gestão de Recursos Humanos numa organização temporária: o caso de uma organização start-up. Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas. 29, 107-129
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J. V. Coelho,  "Da desfuturização da Gestão de Recursos Humanos numa organização temporária: o caso de uma organização start-up", in Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas, no. 29, pp. 107-129, 2017
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TY  - JOUR
TI  - Da desfuturização da Gestão de Recursos Humanos numa organização temporária: o caso de uma organização start-up
T2  - Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas
IS  - 29
AU  - Coelho, J. V.
PY  - 2017
SP  - 107-129
SN  - 1646-1029
UR  - http://parc.ipp.pt/index.php/rebules/
AB  - No contexto nacional, a referência a uma organização start-up, tem definido, no plano dos discursos político e mediático, uma amenidade, uma platitude, correlativa da apologia dos seus méritos como factos consumados, anódinos, salvíficos. Neste quadro, é reduzida a visibilidade de perspectivas que procurem interrogar este fenómeno, em si mesmo relevante, para uma putativa recomposição das práticas que enformam a actividade económica nacional. Apresentando como suporte empírico um conjunto de observações registadas em diário de campo constituído no decurso de uma pesquisa longitudinal realizada entre Novembro de 2014 e Novembro 2015, numa das organizações start-up portuguesas que maior crescimento (e visibilidade) tem conhecido nos últimos três anos, o presente artigo procura explorar a praxis da Gestão de Recursos Humanos (GRH) observável no contexto de uma organização start-up. Regista-se, em termos empíricos, uma praxis de GRH tributária de uma lógica e uma cultura de gestão ancorada na experimentação e na descontinuidade, que são apresentadas, em termos discursivos, como necessidades estratégicas da organização. Num quadro de ação pontuado pela incerteza, a promoção deliberada de rutura(s), de descontinuidade (nas práticas, nas equipas, nos objectivos), procura afirmar uma aparência de desenvolvimento distintivo da organização start-up, o acesso a um estádio de maturidade organizacional qualitativamente diferenciada. Trata-se de uma GRH desfuturizada, cujo foco é colocado, no essencial, no presente imediato. Sugerem-se duas implicações desta orientação normativa: a persistência de um sentido geral de incerteza, volatilidade e impermanência; a tendência de desfuturização de práticas de gestão e de experiências individuais de trabalho.
ER  -