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Dores, A. (2015). A cumplicidade das ciências sociais. XII Congresso Luso-Afro-Brasileiro.
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A. P. Dores,  "A cumplicidade das ciências sociais", in XII Congr.o Luso-Afro-Brasileiro, Lisboa, 2015
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	year = "2015",
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TY  - CPAPER
TI  - A cumplicidade das ciências sociais
T2  - XII Congresso Luso-Afro-Brasileiro
AU  - Dores, A.
PY  - 2015
CY  - Lisboa
UR  - https://prezi.com/sgbqlpiawdon/a-cumplicidade-das/
AB  - O estudo da tortura revelar-nos-á facetas profundas da natureza e das civilizações humanas: o que há de comum e perverso nas diferentes formas de ser gente. 
Entre a prevenção da violência e o monopólio da violência legítima, a tortura refere-se, à uma, a actos jurídicos de confirmação da verdade e a métodos calculados e experimentais para atingir a intimidade das suas vítimas. Serve a tortura fins de controlo social e de manutenção do poder. É cultivada institucionalmente. 
A teoria social é mais capaz de ignorar a violência e escamotear a tortura do que fazer luz sobre tais fenómenos. A repugnância incorporada nas pessoas modernas educadas, como mostra Norbert Elias (1990), reforça e aumenta a tensão/medo gerada pela eminência da violência (Collins, 2008:25, 82). As ciências sociais terão que aprender a ultrapassar as barreiras que inibem o senso comum nesta matéria. 
Os académicos aceitam como referências certificadas factos alegados validados judicialmente, Saraiva (1994:211-292). Nestas condições, será possível conceber uma sociologia contra a tortura?

ER  -