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Bento, Ricardo & Cordeiro, Graça Índias (2018). Música de elite nas ‘periferias’ de Lisboa? Ativismo artístico, criação de trajetórias e culturas juvenis. X Congresso da Associação Portuguesa de Sociologia (APS), Universidade da Beira Interior (UBI), 10 de julho de 2018.
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R. J. Bento and M. D. Cordeiro,  "Música de elite nas ‘periferias’ de Lisboa? Ativismo artístico, criação de trajetórias e culturas juvenis", in X Congr.o da Associação Portuguesa de Sociologia (APS), Universidade da Beira Interior (UBI), 10 de julho de 2018, Covilhã, 2018
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TY  - GEN
TI  - Música de elite nas ‘periferias’ de Lisboa? Ativismo artístico, criação de trajetórias e culturas juvenis
T2  - X Congresso da Associação Portuguesa de Sociologia (APS), Universidade da Beira Interior (UBI), 10 de julho de 2018
AU  - Bento, Ricardo
AU  - Cordeiro, Graça Índias
PY  - 2018
CY  - Covilhã
UR  - https://ciencia.iscte-iul.pt/publications/musica-de-elite-nas-periferias-de-lisboa-ativismo-artistico-criacao-de-trajetorias-e-culturas/50736?lang=en
AB  - Nesta pesquisa de base etnográfica quero analisar como performances musicais coletivas, vistas como interações repetidas e regulares que conjugam interesses artísticos, sociais e culturais, são processos de construção de pertenças e de lugares que rompem quer com noções estereotipadas sobre as representações dos bairros de ‘periferia’, quer com os valores atribuídos aos indivíduos que aí residem. Nas recentes décadas, têm sido criados diversos projetos culturais e artísticos em diversos locais da região urbana de Lisboa, onde se identificam grupos e indivíduos com mais baixos recursos materiais e existenciais no sentido de potencializar as suas possibilidades de ação. 
Assim, partindo das observações de ensaios, concertos, acompanhamento dos percursos e das conversas mantidas com músicos/professores, alunos e produtores culturais implicados em orquestras e bandas orientadas para a inclusão social nesses territórios, irei aprofundar em que medida a construção destas novas redes de interação social se combinam com os processos de ativismo artístico e social que têm vindo a acontecer de forma sistematizada, nomeadamente, no que diz respeito a performances musicais emergentes.
Neste caso específico, a presença dos ‘mundos de elite’ da música clássica e do jazz, nestes contextos de periferia, tendem a revelar relações que desenham um deslocamento de sentido tanto dos lugares como das representações das próprias práticas, apontando caminhos que se afastam de uma lógica assente na mercadorização da vida e na visão de uma cidade competitiva de todos contra todos.
Tendo em conta a relevância do impacto nas cidades contemporâneas, dos diversos modos de produção das indústrias culturais e criativas, torna-se fundamental problematizar as potencialidades que as práticas artísticas têm na convergência entre os valores da educação formal e os campos de experimentação cultural, aproximando as interações entre sociedade civil, escola pública e manifestações culturais. 
Dessa forma, pretendo analisar como as políticas e os poderes de proximidade enquadram este campo de possibilidades emancipatórias e de cidadania. Nesse sentido procurarei compreender de que modo as performances musicais aqui recortadas, sinalizam vontades democráticas de contrapoder e de inclusão social, sugerindo novas perceções de colaboração, interdependência e afetividade na construção de tessituras urbanas alternativas.

ER  -