Exportar Publicação

A publicação pode ser exportada nos seguintes formatos: referência da APA (American Psychological Association), referência do IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers), BibTeX e RIS.

Exportar Referência (APA)
Genin, S. M. (2018). As abóbadas da igreja do Mosteiro de Vilar de Frades. Análise histórica e arquitetónica. In João Mascarenhas-Mateus (Ed.), História da construção em Portugal: consolidação de uma disciplina. (pp. 43-58). Lisboa: By the Book.
Exportar Referência (IEEE)
S. D. Genin,  "As abóbadas da igreja do Mosteiro de Vilar de Frades. Análise histórica e arquitetónica", in História da construção em Portugal: consolidação de uma disciplina, João Mascarenhas-Mateus, Ed., Lisboa, By the Book, 2018, pp. 43-58
Exportar BibTeX
@incollection{genin2018_1713614378281,
	author = "Genin, S. M.",
	title = "As abóbadas da igreja do Mosteiro de Vilar de Frades. Análise histórica e arquitetónica",
	chapter = "",
	booktitle = "História da construção em Portugal: consolidação de uma disciplina",
	year = "2018",
	volume = "",
	series = "",
	edition = "1",
	pages = "43-43",
	publisher = "By the Book",
	address = "Lisboa"
}
Exportar RIS
TY  - CHAP
TI  - As abóbadas da igreja do Mosteiro de Vilar de Frades. Análise histórica e arquitetónica
T2  - História da construção em Portugal: consolidação de uma disciplina
AU  - Genin, S. M.
PY  - 2018
SP  - 43-58
CY  - Lisboa
AB  - A igreja de São Salvador do Mosteiro de Vilar de Frades é uma das maiores igrejas manuelinas de nave única. Foi construída no local de um antigo mosteiro, por iniciativa do rei D. João I. As obras manuelinas foram impulsionadas por D. Diogo de Sousa (1505-1532), Arcebispo de Braga. Terão iniciado pela capela-mor, cruzeiro e capelas laterais, nas duas primeiras décadas de 1500. A nave foi construída mais tarde.
Os Historiadores da Arte têm sido unânimes quanto à atribuição do projeto da igreja ao arquiteto João de Castilho (c.1470-1552), fundamentando comparações arquitetónicas com abóbadas da sua autoria. São mencionadas as abóbadas da capela-mor da Sé de Braga, encomendada a Castilho pelo Arcebispo de Braga, e abóbadas da igreja do mosteiro dos Jerónimos - nave, transepto e braços do transepto. Estas comparações incidem sobretudo nos elementos ornamentais e baseiam-se em observações. 
Apresenta-se a análise histórica e arquitetónica das abóbadas da igreja do mosteiro de Vilar de Frades desenvolvida no âmbito da tese de doutoramento “Voûtes à nervures Manuélines. Le caractère innovant de João de Castilho” (GENIN, 2014). Esta investigação contribui para o conhecimento arquitetónico da igreja, e sua autoria, em particular das abóbadas da capela-mor, cruzeiro, capela norte e nave. 
A informação histórica incide na pesquisa bibliográfica e arquivística, relativa à construção e intervenções realizadas. A documentação encontrada sobre a reconstrução da capela-mor fornece dados importantes para a compreensão de pormenores construtivos da abóbada.
A partir de levantamentos arquitetónicos, estuda-se a geometria e os métodos de conceção e de construção. Desenvolvem-se hipóteses de traçado e de construção utilizando os métodos de Hernán Ruiz (1500-1569) e Rodrigo Gil de Hontañón (1500-1577), arquitetos espanhóis contemporâneos de João de Castilho. Estes métodos foram utlizados por Castilho, como se confirmou a partir da análise de 43 casos de estudo. 
Caracterizam a sua arquitetura, a unidade espacial, formas renascentistas, cúpulas e abóbadas de berço, tetos rebaixados ou mesmo planos. A forma é conseguida pela definição prévia da elevação dos rampantes (eixos das abóbadas) ou de figuras centrais compostas por liernes ou combados (nervuras secundárias, retas ou curvas em planta). 
ER  -