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Amorim, P. & André, P. (2018). Espaço de representação: o 1° de Maio de 1974 e a ressignificação da Alameda . In Paula André, Paulo Simões Rodrigues, Margarida Brito Alves, Miguel Reimão Costa (Ed.),  Antologia de Ensaios - Laboratório Colaborativo: dinâmicas urbanas, património, artes. IV - Seminário de investigação, ensino e difusão. (pp. 6-23). Lisboa: DINÂMIA'CET-IUL.
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P. D. Amorim and P. C. Pinto,  "Espaço de representação: o 1° de Maio de 1974 e a ressignificação da Alameda ", in  Antologia de Ensaios - Laboratório Colaborativo: dinâmicas urbanas, património, artes. IV - Seminário de investigação, ensino e difusão, Paula André, Paulo Simões Rodrigues, Margarida Brito Alves, Miguel Reimão Costa, Ed., Lisboa, DINÂMIA'CET-IUL, 2018, pp. 6-23
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TY  - CPAPER
TI  - Espaço de representação: o 1° de Maio de 1974 e a ressignificação da Alameda 
T2  -  Antologia de Ensaios - Laboratório Colaborativo: dinâmicas urbanas, património, artes. IV - Seminário de investigação, ensino e difusão
AU  - Amorim, P.
AU  - André, P.
PY  - 2018
SP  - 6-23
CY  - Lisboa
AB  - Uma semana após a revolução que depôs a ditadura do Estado Novo, o 1º de Maio de 1974
foi a primeira grande manifestação depois de décadas em que o direito à “reunião” esteve
proibido. As ruas de Lisboa foram tomadas pela população, que rompeu a ordem quotidiana
da capital portuguesa, quando, a Alameda Dom Afonso Henriques, tomada por expressões
massivas em prol da liberdade, se torna palco da maior concentração de cidadãos. Planeada e construída entre os anos de 1927 e 1948, sob o comando do Ministro das Obras Públicas,
Duarte Pacheco, a Alameda é concebida no período em que as campanhas de planeamento
urbano do Estado Novo visavam a ordem e o controle do espaço pelo Estado, no qual tendia a consolidação de um regime que louvava a tradição histórica e os valores conservadores do
passado. De fato, se a Alameda Dom Afonso Henriques constitui uma referência no âmbito
de uma arquitectura operacionada pelo poder ideológico do Estado Novo, é, igualmente, uma
revelação de um espaço público onde as manifestações político-sociais, ressignificaram o
espaço urbano, transformando-o num produto da construção colectiva. Assim, este estudo
debruça-se sobre o estudo dos Espaços de Representações, centrando o quadro conceptual
nos autores Tonino Bettanini (1982) - Espaço e Ciências Humanas -, que apresenta o
pensamento sobre o espaço de representação baseado no termo proposto pelo historiador
alemão Georg Mosse (1974), -The Nationalization of the Masses -, onde analisa os espaçosmonumentos criados pela Alemanha Nazista como forma de promover a cristalização do ideal da pátria e da nova ordem instaurada; e Henri Lefebvre (2006) - A Produção do Espaço - que expõe o pensamento acerca do espaço social, no qual atribui ao espaço de
representação o aspecto simbólico e o espaço vivido através das imagens e símbolos que o
acompanham. Pretende-se, deste modo, reflectir sobre o significado do espaço de
representação como materialização de um regime opressor, mas também, retratar através do
objecto de estudo, o contraponto com a rigidez do monumento, o qual se revela como um
espaço dinâmico, de natureza simbólica, apresentando-se como objecto central no processo
de afirmação e legitimação de uma organização social. 
ER  -