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Genin, Soraya (2018). Tipologia e construção de abóbadas góticas. In Práticas da arquitetura construções em pedra: argamassas e cantarias. (pp. 11-12). Lisboa
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S. D. Genin,  "Tipologia e construção de abóbadas góticas", in Práticas da arquitetura construções em pedra: argamassas e cantarias, Lisboa, 2018, pp. 11-12
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@inproceedings{genin2018_1731979960488,
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TY  - CPAPER
TI  - Tipologia e construção de abóbadas góticas
T2  - Práticas da arquitetura construções em pedra: argamassas e cantarias
AU  - Genin, Soraya
PY  - 2018
SP  - 11-12
CY  - Lisboa
AB  - Esta comunicação apresenta parte da investigação desenvolvida no âmbito da tese de doutoramento “Voûtes à nervures Manuélines. Le caractère innovant de João de Castilho”, publicada em 2014. A partir da análise de quase 1000 abóbadas europeias, em França, Inglaterra, Europa Central, Espanha e Portugal, provou-se a originalidade das abóbadas da igreja do mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa. Efetuou-se uma base de dados e criou-se um método de classificação de abóbadas góticas. A tipologia das abóbadas varia de um país para outro e as suas formas dependem do método de conceção e de construção utilizado. A partir de levantamentos arquitetónicos, estudou-se a geometria de abóbadas manuelinas, em particular de João de Castilho (c. 1470-1552). Apresentam-se hipóteses de traçado e de  construção das abóbadas, utilizando os métodos de Hernán Ruiz (1500-1569) e de Rodrigo Gil de Hontañón (1500-1577), arquitetos espanhóis contemporâneos. Durante o período gótico, as secções ortogonais ou perspetivadas eram quase inexistentes, embora alguns desenhos se assemelhem. A elevação não resultava de uma projeção vertical a partir da planta, método desenvolvido no início do século XVI sob a influência dos Tratados italianos. As primeiras seções verticais foram usadas para resolver questões construtivas de abóbadas. A análise das abóbadas de João de Castilho revela a conceção prévia da forma, com o objetivo de conseguir a unidade espacial, obtida através de um complexo sistema de nervuras. A multiplicação das nervuras permite substituir os arcos tradicionais por pares de triângulos opostos, conceção em planta. As nervuras compostas permitem modelar a forma em elevação. Veremos através de alguns estudos de caso a relação entre a planta e a elevação. A forma é controlada pela definição prévia do rampante (eixo da abóbada) e localização das chaves, onde as nervuras principais convergem com idêntica curvatura. As nervuras secundárias limitam superfícies rebaixadas ou planas no topo da abóbada. Desenvolvendo hipóteses de traçado e de construção para diversos casos de estudos, concluise que a construção é possível, com poucos desenhos. Basta seguir uma certa ordem no posicionamento dos cimbres, utilizando o método de Rodrigo Gil de Hontañon.


ER  -