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Romão, A., Monteiro, L. & Lima, M. L. (2019). A exposição à violência interparental, a qualidade de vinculação e os sintomas somáticos das crianças em idade escolar. In Maria Manuela Calheiros, Eunice Magalhães,  Lígia Monteiro (Ed.), Crianças em risco e perigo. Contextos, investigação e intervenção. (pp. 195-214). Lisboa: Sílabo.

Â. D. Romão et al.,  "A exposição à violência interparental, a qualidade de vinculação e os sintomas somáticos das crianças em idade escolar", in Crianças em risco e perigo. Contextos, investigação e intervenção, Maria Manuela Calheiros, Eunice Magalhães,  Lígia Monteiro, Ed., Lisboa, Sílabo, 2019, vol. 5, pp. 195-214

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TY  - CHAP
TI  - A exposição à violência interparental, a qualidade de vinculação e os sintomas somáticos das crianças em idade escolar
T2  - Crianças em risco e perigo. Contextos, investigação e intervenção
VL  - 5
AU  - Romão, A.
AU  - Monteiro, L.
AU  - Lima, M. L.
PY  - 2019
SP  - 195-214
CY  - Lisboa
UR  - https://silabo.pt/catalogo/ciencias-sociais-e-humanas/servico-social/livro/criancas-em-risco-e-perigo-vol-5/
AB  - Anualmente milhões de crianças vivem expostas à violência interparental estando, por isso,
mais vulneráveis ao surgimento de problemas comportamentais, emocionais, cognitivos e
fisiológicos, com impacto no seu desenvolvimento. O presente estudo teve como objetivo
analisar se a exposição das crianças à violência física interparental se encontrava relacionada
com a vivência de níveis mais elevados de somatização. Visou, ainda, analisar o possível papel
mediador do stress psicológico das crianças e papel moderador da qualidade da vinculação
nesta relação. Oitenta crianças com idades entre os 8-12 anos respondeu a questionários
relativos: à exposição à violência física interparental, ao stress psicológico e sintomas
somáticos. As mães responderam a questionários relativos à perceção que tinham da vinculação
da criança e à perceção dos níveis de somatização das mesmas. Os resultados obtidos indicaram
que a exposição à violência física interparental se encontrava positivamente relacionada com
os níveis de somatização, tendo o stress psicológico apenas mediado esta relação na perceção
das crianças. A relação entre o stress psicológico e a somatização vivenciada pelas crianças e
percebida pelas mães é moderada pela vinculação segura. A exposição à violência interparental
é um fator de stress negativo com impacto na somatização vivenciada pelas crianças. A
vinculação segura mostrou ser uma variável protetora da somatização na presença de fatores
de stress, não exclusivos da exposição à violência física interparental.
ER  -