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Fonseca, R. P. (2010). O activismo estético feminista de Nikki Craft. Revista Estudos Feministas. 18 (3), 765-787
R. P. Fonseca, "O activismo estético feminista de Nikki Craft", in Revista Estudos Feministas, vol. 18, no. 3, pp. 765-787, 2010
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TY - JOUR TI - O activismo estético feminista de Nikki Craft T2 - Revista Estudos Feministas VL - 18 IS - 3 AU - Fonseca, R. P. PY - 2010 SP - 765-787 SN - 0104-026X DO - 10.1590/s0104-026x2010000300008 UR - https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-026X2010000300008/17694 AB - Uma das condições para que na sociedade sejam alicerçados valores de género misóginos consiste na existência de uma estrutura de produção cultural heterossexual compulsiva, dominante e universalista que estabeleça princípios de representação dos sexos claramente diferenciados, que tendam a favorecer mais o homem em detrimento da mulher. Partimos de um princípio de que a produção da cultura origina processos de reprodução, o que significa, em termos práticos, que a representação de signos, códigos, valores e comportamentos associados aos sexos é potencialmente materializada nas sociedades, por homens e por mulheres. Essa tem sido uma batalha levada a cabo por muitas mulheres a partir da segunda vaga do movimento feminista, nomeadamente pela ala mais radical, que tem procurado reivindicar novos paradigmas no que diz respeito às convenções culturais de género. O que propomos neste estudo é analisar algumas das campanhas levadas a cabo por Nikki Craft, uma feminista radical norte-americana que viria a organizar e/ou a protagonizar nos anos 1970 e 1980 vários protestos em espaços públicos de algumas cidades dos Estados Unidos. Neste estudo procuramos clarificar as motivações e as estratégias levadas a cabo por essa feminista, cujos activismos incidiram contra algumas das estruturas culturais (campo da arte, instituições da beleza e indústria pornográfica) legitimadoras de representações desencadeadoras de prejuízos para a mulher. ER -