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Monteiro, J., Pintassilgo, S., Paio, A., Carvalhosa, S., Pedro, N. & Sebastião, P. (2019). Ambientes de Aprendizagem Ativos e Colaborativos no Ensino Superior: construção participativa no caso do ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa. CNaPPES 2019.
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J. J. Monteiro et al.,  "Ambientes de Aprendizagem Ativos e Colaborativos no Ensino Superior: construção participativa no caso do ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa", in CNaPPES 2019, 2019
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TY  - CPAPER
TI  - Ambientes de Aprendizagem Ativos e Colaborativos no Ensino Superior: construção participativa no caso do ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa
T2  - CNaPPES 2019
AU  - Monteiro, J.
AU  - Pintassilgo, S.
AU  - Paio, A.
AU  - Carvalhosa, S.
AU  - Pedro, N.
AU  - Sebastião, P.
PY  - 2019
UR  - http://cnappes.org/programa/
AB  - A implementação do processo de Bolonha constituiu-se como um processo de transformação do Ensino Superior em Portugal. A renovação curricular foi um dos principais focos dessa transformação, estabelecendo-se com ela novas formas de organização do ensino e de abordagens à aprendizagem.
Contudo, a inovação pedagógica que o contexto de Bolonha promovia acabou relegada para segundo plano, mantendo-se sobretudo as práticas pedagógicas e ambientes de aprendizagem tradicionais.
A necessidade de uma mudança de paradigma educativo, nos ambientes educativos no ensino superior, estabelece uma transformação de âmbito pedagógico, tecnológico e nos espaços físicos; envolvendo uma análise transversal dos espaços de ensino e de aprendizagem, por forma a promover metodologias de aprendizagem ativa e centrada no estudante. Nesse sentido, as instituições de ensino superior têm vindo a reconhecer e atuar no sentido de transformar os seus ambientes de ensino e aprendizagem, conferindo-lhes as necessárias condições físicas, pedagógicas e tecnológicas, que possam promover práticas pedagógicas ativas, flexíveis e colaborativas. 
Esta necessidade de mudança apresenta-se hoje como um dos pontos fulcrais para o processo de transformação, modernização e internacionalização do Ensino Superior português, a par de outros fatores igualmente relevantes, nomeadamente: a) formação pedagógica de docentes, b) a mobilização das tecnologias de informação para a mudança de paradigma formativo vigente e c) a modernização dos espaços de aprendizagem.
O foco do presente trabalho centra-se sobre o último fator, assumindo-se este como uma ambição e simultaneamente um desafio no contexto institucional do Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL). Entende-se relevante passar de uma abordagem onde se considera a sala de aula como espaço de ensino e de aprendizagem, para uma perspetiva onde esta se entende como ambiente de suporte à reflexão, interação e colaboração entre os diferentes agentes educativos.
O ISCTE-IUL, possui atualmente alguns espaços de ensino e aprendizagem inovadores, no domínio da fabricação digital, realidade aumentada e virtual, desenvolvimento de competências transversais e empreendedorismo. Procurando ser um agente de mudança atento a esta mudança, o ISCTE-IUL deu continuidade a um processo de identificação da adequação dos espaços de ensino-aprendizagem com vista a garantir, aos seus docentes e estudantes, melhores condições para a prática pedagógica e que possam assegurar adequados níveis de conforto, inovação e sucesso académico. A iniciativa materializa-se, à data, no desenvolvimento de um workshop – designado ‘O que é a sala de aula do futuro? Os contexto físico, digital e social dos espaços de ensino e aprendizagem’, inserido na Semana de Inovação Pedagógica do ISCTE-IUL, em 2016, tendo como principais finalidades: i) refletir sobre as atuais práticas pedagógicas dos docentes; ii) estabelecer os fatores determinantes/promotores da qualidade do processo ensino-aprendizagem, iii) elencar os principais fatores de desenvolvimento de competências dos estudantes do ensino superior, iv) potenciar o papel das novas tecnologias, como ferramenta pedagógica e de motivação dos estudantes para a aprendizagem e v) compreender a importância dos espaços e ambientes de aprendizagem, como catalisadores de práticas pedagógicas ativas e colaborativas.
Com base numa metodologia participativa, foram mobilizados os principais intervenientes do processo de ensino-aprendizagem no contexto do ensino superior, no total de 36 elementos (14 docentes, 10 estudantes e 6 funcionários), fornecendo-lhes um conjunto de recursos e ferramentas (um kit composto por imagens, palavras, símbolos e outros materiais de apoio). Aos participantes (organizados em grupos) foi proposta a construção (com base no kit) de dois modelos/outputs de caracterização e operacionalização dos conceitos de ‘sala de aula atual’ e de ‘sala de aula do futuro’. Os mesmos deveriam ser desenvolvidos, a partir das experiências individuais e coletivas no contexto universitário, em particular, no ISCTE-IUL e em visão prospetiva, projetando o modelo de sala de aula ambicionado para o futuro. Os modelos produzidos por cada grupo – em suporte de cartolina- foram objeto de exposição e apresentação oral para os restantes grupos.
A informação veiculada através dos modelos desenvolvidos foi analisada através de processos de Análise de conteúdo, especificamente desenvolvido aos materiais produzidos e escritos, sendo neste processo considerados dois planos: i) um plano temporal e ii) um plano relativo à flexibilidade do processo de ensino e aprendizagem, considerando neste último três dimensões de análise, Espaço, Pedagogia e Tecnologia.
Os resultados obtidos confirmam uma estrutura triangular na abordagem aos espaços de ensino, baseada nos vértices pedagógico, tecnológico e espacial/arquitetónico. Demonstra-se a interdependência entre os vértices, onde sobressai a dimensão pedagógica, como vértice de partida e que influencia as restantes dimensões, reconhecendo os intervenientes que o espaço e as tecnologias são também determinantes para uma prática pedagógica inovadora e de sucesso.
ER  -