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Mineiro, João. (2015). O campo universitário português: transformações e disputas entre 1988-2015. 1-40

J. N. Mineiro,  "O campo universitário português: transformações e disputas entre 1988-2015",, pp. 1-40, 2015

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TY  - GEN
TI  - O campo universitário português: transformações e disputas entre 1988-2015
AU  - Mineiro, João.
PY  - 2015
SP  - 1-40
UR  - https://ciencia.iscte-iul.pt/publications/o-campo-universitario-portugues-transformacoes-e-disputas-entre-1988-2015/61022?lang=en
AB  - As universidades foram sempre um espelho e um motor das relações sociais e da sua época histórica. Partindo desse pressuposto, esta dissertação analisa as transformações do campo universitário português entre 1988 e 2015, com base nos discursos de dezoito reitores e dirigentes estudantis com responsabilidades nesse período, procurando cumprir quatro objetivos centrais.
O primeiro é o de analisar as transformações das universidades à luz das mudanças sociais, económicas e políticas deste período, particularmente no contexto das mutações do capitalismo depois Consenso de Washington, das mudanças no Estado com a introdução do New Public Management, mas também à luz do processo de democratização e neoliberalização que marca a história da sociedade portuguesa desde 1974.
Partindo desse enquadramento, o segundo objetivo é o de sinalizar e descrever aquelas que, segundo os agentes, constituem as dez principais transformações que se viveram nas instituições universitárias nos últimos vinte e sete anos.
Mas estando essas transformações longe de serem consensuais, e sendo mesmo objeto de disputa nas universidades, o terceiro objetivo é o de examinar os onze principais dissensos que se identificam entre os agentes em torno das transformações do campo universitário.
Finalmente, partindo destas transformações e dos dissensos que elas suscitaram, o quarto objetivo é o de procurar discutir se podemos falar da universidade enquanto campo, isto é, enquanto subconjunto relacional do espaço social, estruturado através de posições e disposições onde os agentes lutam pela posse de um capital específico e que tem uma autonomia relativa na relação com o poder político e económico.

ER  -