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Cravo, A. & Moleiro, C. (2011). Que integração em psicoterapia: um estudo descritivo das práticas de psicoterapeutas portugueses. Análise Psicológica. 29 (2), 215-229
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A. Cravo and C. M. Moleiro,  "Que integração em psicoterapia: um estudo descritivo das práticas de psicoterapeutas portugueses", in Análise Psicológica, vol. 29, no. 2, pp. 215-229, 2011
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TY  - JOUR
TI  - Que integração em psicoterapia: um estudo descritivo das práticas de psicoterapeutas portugueses
T2  - Análise Psicológica
VL  - 29
IS  - 2
AU  - Cravo, A.
AU  - Moleiro, C.
PY  - 2011
SP  - 215-229
SN  - 0870-8231
DO  - 10.14417/ap.49
UR  - http://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/index
AB  - A integração em psicoterapia tem sido crescente e estudada em termos da sua prevalência em Portugal. Contudo, pouco se sabe acerca do tipo e forma de integração realizada pelos psicoterapeutas portugueses. O presente estudo procurou explorar e descrever a forma como os psicoterapeutas integram intervenções de diversos modelos psicoterapêuticos. O seu objectivo geral foi investigar se a integração era feita de forma sistemática, responsiva às características dos pacientes, e baseada na evidência empírica. Participaram no estudo 65 psicoterapeutas (78% do sexo feminino, idade média de 32 anos), com experiência clínica variada (0.5-20 anos) e distintas orientações teóricas. Os participantes responderam a um questionário, desenvolvido a partir do Modelo de Selecção Sistemática, utilizando uma metodologia quantitativa e qualitativa.
Os resultados demonstraram que as formas de integração dos psicoterapeutas portugueses são muito diversas, variando entre a utilização sistemática de princípios empíricos e o desenvolvimento de modelos únicos. Emergiram dois grupos de psicoterapeutas principais no que diz respeito à orientação teórica: (1) os que se identificam como dinâmicos e psicanalíticos, que relatam identificar-se pouco com outros modelos teóricos (e vice--versa) e (2) os que se identificam como cognitivos, comportamentais, humanistas e sistémicos, que reportam identificar-se mais com modelos dentro deste grupo. Os psicoterapeutas que se identificaram mais com as orientações teóricas humanista e integrativa tenderam a referir ser mais responsivos a características do paciente na escolha de intervenções. São discutidas implicações para a prática e a formação de psicoterapeutas em Portugal.
ER  -