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Costa. P., Sousa, L., Backstrom, B., Magano, O. & Albuquerque, R. (2019). O acolhimento de refugiados recolocados em Portugal: a intervenção das instituições locais. In Ana Maria Silva, Isabel Macedo, Sílvia Cunha (Ed.), Livro de atas do II Congresso Internacional de Mediação Social: a Europa como espaço de diálogo intercultural e de mediação. (pp. 113-133). Braga: Universidade do Minho.
C. P. Manuel et al., "O acolhimento de refugiados recolocados em Portugal: a intervenção das instituições locais", in Livro de atas do II Congr.o Internacional de Mediação Social: a Europa como espaço de diálogo intercultural e de mediação, Ana Maria Silva, Isabel Macedo, Sílvia Cunha, Ed., Braga, Universidade do Minho, 2019, pp. 113-133
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TY - CPAPER TI - O acolhimento de refugiados recolocados em Portugal: a intervenção das instituições locais T2 - Livro de atas do II Congresso Internacional de Mediação Social: a Europa como espaço de diálogo intercultural e de mediação AU - Costa. P. AU - Sousa, L. AU - Backstrom, B. AU - Magano, O. AU - Albuquerque, R. PY - 2019 SP - 113-133 CY - Braga UR - http://www.cecs.uminho.pt/publicacao/livro-de-atas-do-ii-congresso-internacional-de-mediacao-social/ AB - O afluxo de refugiados à Europa e a implementação de um programa europeu de recolocação é um desafio para a União Europeia, mas também para Portugal, o qual se mostrou bastante recetivo para acolher um elevado número de refugiados, tendo, para o efeito, a Comissão Europeia estabelecido uma quota nacional de 1.642 refugiados. Face à ausência de uma tradição histórica de acolhimento de refugiados e à falta de estruturas estatais para o fazer, o programa de recolocação português está largamente fundado na sociedade civil, que independentemente da decisão política se mobilizou nesse sentido. Deste modo, o acolhimento dos refugiados recolocados em Portugal foi desenvolvido por um conjunto de organizações caracterizadas pela diversidade institucional e de objetivos e pela dispersão geográfica. Para compreender o modo como este processo está a decorrer, nomeadamente o papel e as práticas das instituições locais, estamos a realizar o projeto de investigação “Integração de refugiados em Portugal: papel e práticas das instituições de acolhimento”. Em termos metodológicos, é feita uma combinação de métodos qualitativos e quantitativos. Assim, numa primeira fase, foram realizadas entrevistas exploratórias a representantes de entidades públicas e instituições privadas com intervenção no processo de acolhimento, com o objetivo de nos permitir fazer uma primeira aproximação ao objeto de estudo e perceber os principais eixos do fenómeno social em análise. Numa segunda fase, foi aplicado um questionário online às instituições envolvidas com o objetivo de perceber quais as suas motivações, como decorreu o processo de acolhimento e que balanço fazem do mesmo. Neste texto apresenta-se uma síntese preliminar parcial dos dados recolhidos. Os resultados preliminares recolhidos mostram que ocorreu um movimento significativo de mobilização social e institucional em Portugal, por razões de caráter solidário e humanitário, com numerosas instituições locais a acolherem e a acompanharem o processo de integração dos refugiados recolocados, apesar da maioria delas não ter qualquer experiência prévia de trabalho com refugiados. ER -