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Quintela, José de Lemos (2008). Relações Públicas Financeiras: A informação ao investidor nos sites das empresas cotadas. In Moisés de Lemos Martins; Manuel Pinto (Ed.), Comunicação e Cidadania - 5º Congresso da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação . (pp. 283-292). Braga: CECS - Universidade do Minho.
J. E. Quintela, "Relações Públicas Financeiras: A informação ao investidor nos sites das empresas cotadas", in Comunicação e Cidadania - 5º Congr.o da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação , Moisés de Lemos Martins; Manuel Pinto, Ed., Braga, CECS - Universidade do Minho, 2008, pp. 283-292
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TY - CPAPER TI - Relações Públicas Financeiras: A informação ao investidor nos sites das empresas cotadas T2 - Comunicação e Cidadania - 5º Congresso da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação AU - Quintela, José de Lemos PY - 2008 SP - 283-292 CY - Braga AB - As novas tecnologias vieram revolucionar a vida das organizações e a forma como estas se relacionam com os seus públicos. Como qualquer novidade, as novas tecnologias produziram transformações com reflexos ao nível dos hábitos, atitudes e comportamentos. Os sites empresariais apresentam-se assim, cada vez mais, como a porta de entrada principal nas empresas. Cada meio, cada suporte de comunicação tem as suas próprias características. Um conteúdo informativo não é tratado da mesma forma pela TV, pela rádio ou por um jornal e o mesmo princípio tem também que se aplicar aos sites da Internet. Esta questão ganha maior relevância quando abordamos as empresas cotadas que para além das responsabilidades comuns às das outras empresas acumula ainda um conjunto de obrigatoriedades ao nível de prestação da informação. Os conteúdos disponibilizados pelas empresas nos seus sites têm que ser muito mais do que um simples depositar de informação. Tanto mais, se falarmos de pequenos investidores que têm escassas fontes de informação e buscam nesta procura elementos que lhes permitam avaliar melhor as suas decisões ou acompanhamento dos seus investimentos. As questões relacionadas com o governo das sociedades – transparência e informação ao investidor têm ganho cada vez mais atenção a nível internacional. À semelhança de outras congéneres a nível mundial, a entidade que em Portugal tem a supervisão neste domínio, a CMVM – Comissão de Mercados de Valores Mobiliários - promove um conjunto de obrigatoriedades ao nível da prestação da informação pelas sociedades emitentes. Pretende-se com estas normas que a informação seja mais completa, facilmente acessível e em simultâneo a todos os investidores, dando cumprimento a princípios como a igualdade de oportunidades nas decisões de investimento, a protecção dos investidores, através de uma melhor avaliação dos riscos associados ao investimento e uma maior transparência do mercado. É em temas como a transparência que a comunicação é fundamental, porque sem a sua correcta aplicação os princípios de informação anteriormente enunciados correm o risco de não vingarem. Em suma, a forma como as empresas emitentes disponibilizam a informação, adoptando critérios de transparência, geram confiança que se irá traduzir em reputação. Estes são sem dúvida factores críticos de sucesso no relacionamento com os investidores. Neste sentido será necessário utilizar adequadamente as novas tecnologias, nomeadamente a Internet para o cumprimento da missão das empresas junto do público investidor. Partindo das obrigatoriedades legais em termos de prestação de informação por parte das sociedades emitentes, o que aqui apresentamos são um conjunto de indicadores que permitiram criar um índice de transparência através de uma grelha de análise de sites, assente em conceitos fundamentais da comunicação e na observação das melhores práticas internacionais. A homepage enquanto porta de entrada nos sites, área reservada aos investidores, os conteúdos, nível de esforço, localização da informação e percepção da qualidade são variáveis de análise que aqui se desenvolvem. ER -